Tinnitus

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cera no ouvido: o que fazer?

Apesar de ser um hábito de muitas pessoas, utilizar cotonete para tirar a cera de ouvido é um erro grave. Confira.

A cera de ouvido é uma secreção produzida por glândulas especiais existentes na parte mais externa do canal auditivo. Em condições normais, ela é um elemento de proteção do ouvido, de forma que recobre a fina e frágil pele do canal auditivo. “Ela protege o canal porque atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter microorganismos e/ou detritos nocivos. Outra função da cera é proteger e reter a poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano”, explica o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR.

O especialista explica que a pouca produção ou a ausência de cera no ouvido resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação.

Cercal lembra que a cera não é formada na parte mais externa do ouvido, ou seja, quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, na maioria dos casos é porque ele mesmo a empurrou com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal auditivo, na tentativa de "limpar" o ouvido. “E o maior problema decorrente disso é que a pele do canal e a membrana do tímpano são muito frágeis, podendo ser lesadas facilmente” ressalta.

O ouvido faz uma “autolimpeza”, ou seja, ele não precisa de cotonetes ou demais objetos para ser limpo – porém, existem casos que existe o acúmulo anormal de cera, e, nessas situações, o certo é procurar um especialista, nunca introduzir algum objeto ou tentar alguma solução caseira para limpar o canal auditivo.

Porém, o especialista lembra que existem muitas pessoas que usam tampões de ouvido com frequência ou que passam muito tempo com fones de ouvido - e isso pode aumentar a possibilidade de que a cera não consiga sair sozinha.

Quando ocorre esse acúmulo anormal de cera, formando uma espécie de tampão – que pode até ocasionar uma surdez temporária, - o médico pode fazer uma lavagem, aspiração, ou a utilização de instrumentos especiais para tratar do caso. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. “Antes de qualquer coisa, o médico irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo melhor método de remoção”, explica o especialista.

“O certo é que ninguém deve se sentir sujo se estiver com um pouco de cera nos ouvidos. O cerume cumpre importantes funções fisiológicas e, se não houver razão para removê-la, ela deve ser deixada quieta”, conclui Cercal.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Como a tecnologia e a medicina caminham lado a lado

Tratamentos novos com resultados satisfatórios são propiciados por meio da junção da medicina com a tecnologia.

A medicina moderna e a tecnologia parecem inseparáveis. A descoberta dos raios X em 1895 possibilitou a observação dos órgãos internos do corpo. Isso facilitou o diagnóstico de fraturas ósseas, câncer, e outras doenças. Em meados de 1900, cateteres foram inseridos no coração e no fígado. Muitos dos avanços ocorreram na área de investigação por imagem, permitindo aos médicos ver os órgãos sem abrir o corpo. As tecnologias incluem imagens por ultra-som, tomografia computadorizada, tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética. O diagnóstico, embora ainda seja uma arte, tornou-se também uma ciência.

Talvez nenhuma outra área tenha sido tão afetada pela tecnologia como a cirurgia. As várias tecnologias de varredura levaram os cirurgiões às partes mais profundas do corpo, permitindo cirurgias invasivas radicais. Por outro lado, endoscópios flexíveis, baseados em tecnologia de fibra óptica, surgiram na década de 70. Eles permitiram aquilo que chamamos de cirurgia laparoscópica, na qual o endoscópio, equipado com um laser que corta como um bisturi é inserido através de uma minúscula incisão. Esse tipo de cirurgia tornou-se comum para hérnias, vesículas biliares e rins, e joelhos.


Porém, a tecnologia não beneficiou a medicina apenas na área da saúde. “Na área da estética, não param de surgir novos tratamentos menos agressivos e com ótimos resultados que integram a tecnologia à medicina”, comenta o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR. Um desses resultados é a aplicação da toxina botulínica tipo A, que cada vez mais vem sendo estudado e aceito pela sociedade – e que apresenta outras funções além da estética: o tratamento da enxaqueca.


Cercal, que é adepto da técnica da aplicação de um relaxante intramuscular para tratamento de enxaqueca, explica que a substância, aplicada com uma ampola em várias partes da cabeça e pescoço por um médico especialista, pode substituir ou reduzir o medicamento preventivo da enxaqueca. “Este é um avanço da medicina rumo ao manejo adequado de uma condição que acomete uma parcela significativa da população mundial, causando acentuada piora da qualidade de vida,“ comenta.


Outra técnica que merece destaque é a terapia por meio de LED, a Terapia de Fótons de Feixe Intenso, que faz uso de uma nova tecnologia não invasiva e atua na estimulação do metabolismo celular, “um tratamento que está revolucionando tudo aquilo que diz respeito na reparação de feridas, pós-operatório e no alívio de dores”, comenta o especialista. No momento utilizando a tecnologia para tratamento das disfunções da ATM, na redução da atividade dos pontos gatilhos da Enxaqueca e Vertigem (músculo Esternocleidomastoideo) e no Zumbido.


Segundo Cercal, para ser bem exercida, a medicina precisa, hoje, de três pilares essenciais: o contínuo aperfeiçoamento dos médicos e seus demais profissionais; as pesquisas de novos medicamentos, e o avanço da tecnologia, que permite medições, acompanhamentos e diagnósticos cada vez mais precisos. “Quando juntos, esses três aspectos proporcionam maior eficácia ao tratamento oferecido ao paciente e maior segurança também ao profissional”, diz.


Cercal acredita que a ação conjunta dos profissionais da tecnologia com os profissionais da saúde marcará os próximos anos da medicina. “É a parceria e união do conhecimento desses profissionais de áreas diferentes que possibilitará o desenvolvimento de novos softwares acoplados a equipamentos de diagnóstico ou mesmo a robôs que auxiliarão em cirurgias, por exemplo. Além disso, existe também o desenvolvimento de ferramentas no armazenamento e acesso dos dados médicos: prontuários eletrônicos, redes digitais, bancos de dados”, opina Cercal, que complementa, dizendo que, antes de qualquer coisa, os centros médicos precisam tomar consciência de que é necessário criar uma infra-estrutura tecnológica adequada, que servirá de base para qualquer equipamento.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O ambiente de trabalho e a audição: aprenda a preservá-la

A perda de audição ocupacional pode ser causada devido à demasiada exposição a ruídos, solventes, agentes químicos, etc.

Segundo censo realizado pelo IBGE em 2010, cerca de 9,7 milhões de brasileiros declararam que sofrem com alguma forma de deficiência auditiva, o que soma 5,1% da população do Brasil. Já segundo a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), cerca de 15% a 20% da população no país tem zumbido, sintoma que indica perda auditiva - mas destes, apenas 15% procuram ajuda médica. O instituto aponta também que cerca de 30% a 35% das perdas de audição são causadas devido à exposição a sons intensos, sejam eles em ambientes profissionais ou de lazer.

O Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, comenta que o ruído é, sem dúvida, a principal causa de deficiência auditiva. “Os ouvidos perdem, aos poucos, sua funcionalidade com o envelhecimento, mas outros fatores aceleram, e muito, este processo”, afirma.


Dentre os motivos que podem acelerar essa perda auditiva aqueles classificados como “perda auditiva ocupacional”, que é causada na maioria das vezes devido a exposição intensa a ruídos, mas também pode ser causada por vibrações, solventes e outros agentes químicos, -  como a gasolina, - metais, como chumbo, arsênico e mercúrio, produtos químicos asfixiantes, como monóxido de carbono e nitrato de butila, e solventes aromáticos, entre eles tolueno, xileno, benzeno e álcool etílico. “E esses são apenas alguns dos produtos que fazem parte da lista de substâncias nocivas à saúde auditiva” alerta Cercal, que diz que os locais de trabalho que utilizam esses produtos hoje em dia já são mais seguros, mas mesmo assim precisam inspirar cuidados especiais.


Porém, o especialista lembra que a perda auditiva ocupacional pode atingir desde pessoas que trabalham com música, em aeroportos, em segmentos industriais, até operadores de Call Center, que passam de seis a oito horas de trabalho com fones de ouvido unilaterais, que também prejudicam a audição.O ideal é que as pessoas que trabalham em ambientes ruidosos e/ou que possam prejudicar a capacidade auditiva façam exames de audição periódicos. De seis em seis meses é necessário verificar como está o funcionamento dos ouvidos. “Na hora do trabalho, o uso dos protetores auriculares e/ou abafadores de ruído é essencial para preservar a audição e mantê-la saudável”, diz Cercal.  


O especialista explica que a perda auditiva é irreversível, pois não é possível recuperar as células auditivas lesionadas - e o organismo não faz a reposição das que morreram. Algumas características sinalizam a perda de audição ocupacional, e é preciso ficar atento a elas. “Os trabalhadores devem procurar ajuda médica quando houver irritação a sons mais intensos, zumbido, dificuldade de localizar a fonte sonora e de compreender os sons da fala. Falar muito alto e aumentar o volume da televisão ou rádio sem motivo aparente também podem ser sinais do problema”, conclui Cercal.



Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Fones: 
41 3363-0983 Curitiba

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Dor orofacial. O que é?

Sintoma que atinge desde o pescoço, a boca e até a cabeça, as dores orofaciais possuem diversas causas. Confira.

Atualmente, existe um grande número de pessoas que se queixam de fortes dores de cabeça, seja pelo estresse da vida moderna ou por sintomas internos de saúde. Mas o que foi constatado por pesquisas, é que um em cada três brasileiros apresentava dor crônica de cabeça, sendo as mulheres as que mais sofriam com esse tipo de problema.

Uma dessas formas de dores de cabeça pode ser a dor orofacial, que está associada inúmeras vezes a um problema articular na articulação temporomandibular (ATM), é uma articulação próxima ao ouvido que funciona, principalmente, durante a abertura e fechamento da boca, como, por exemplo, no movimento de mastigação.


Outras dores de cabeça, na face, no pescoço ou na boca também podem ser sinais de dor orofacial e precisam de um tratamento rápido. As causas desse problema são diversas, já que essa dor, além das questões envolvendo a ATM, também pode ter origem no sistema nervoso, pode ser relacionada com fatores psicológicos e até com doenças graves, como tumores e até AIDS. O tratamento, para ser ideal, deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar de profissionais, envolvendo desde dentistas, médicos otorrinolaringologistas, fisioterapeutas, psicólogos, etc.


O Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, comenta que esse problema deve ser abordado com uma visão do paciente como um todo, e não apenas da dor no momento em que o indivíduo a está sentindo. “As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral quando de trata de dor orofacial, mas as dores de cabeça não ficam muito para trás e, se não vistas com cuidado por especialistas, podem incomodar muito os pacientes”, diz.


É preciso uma minuciosa e detalhada pesquisa e explicação sobre a dor, para depois ser feita a sua anamnese completa, exames radiográficos e complementares para detectar a sua origem, que muda de acordo com o paciente, além de palpações na face e na mandíbula. 


Quando a origem do problema é finalmente detectada, o tratamento é iniciado pela equipe multidisciplinar de médicos, que podem fazer uso de antiinflamatórios, medicamentos específicos e técnicas de relaxamento, utilizando do conhecimento da fisioterapia, a fim de solucionar a dor que tanto atrapalha a vida do paciente e restaurar a sua qualidade de vida.

Novas técnicas de terapia de fótons de feixe intenso surgem como alternativa no tratamento com resultados preliminares excelentes.


Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Blog: http://amahotorrino.blogspot.com
Email: drcercal@yahoo.com.br 
Fones: 

41 3363-0983 Curitiba