Tinnitus

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A saúde auditiva nas crianças

Saiba como manter em dia esse sentido tão importante para o desenvolvimento dos pequenos.

A infância é o período que vai desde o nascimento até cerca do décimo segundo ano de vida de uma pessoa. Esse é um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Mais do que isso, é um período em que o ser humano desenvolve-se psicologicamente, e, para comemorar o dia especial dessa faixa etária, foi escolhido no Brasil o dia 12 de outubro como o “Dia das Crianças” – data que foi oficializada pelo presidente Arthur Bernardes em novembro de 1924, mas que só passou a ser realmente comemorada na década de 60.

Porém, é também na infância que muitos cuidados de saúde precisam ser tomados para que não se tornem problemas depois do crescimento. “E um cuidado que precisa de muita atenção dos pais é na área auditiva do pequeno, que, se não for bem cuidado, pode prejudicar muito o seu desenvolvimento escolar e até social”, explica o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR

Preocupa o fato de que a cada mil recém-nascidos, três são diagnosticados com surdez. Para ajudar no reconhecimento de qualquer doença auditiva nas crianças, já foi sancionado, em 2010, a obrigatoriedade do “Teste da Orelhinha” em todos os recém nascidos.   “Esse foi um passo muito importante para todos os brasileiros, pois este teste é fundamental para prevenir doenças e problemas auditivos”, destaca.


O Teste, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, é indolor e não tem contra-indicações. “O exame é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Um recém-nascido que tem um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte”, enfatiza Cercal.


O especialista ressalta que, sem tratamento, a criança com dificuldade auditiva pode perder estímulos importantes para o seu desenvolvimento, que envolvem a sua comunicação e socialização. “Os sons são essenciais na formação do indivíduo. Quando as enfermidades demoram para ser detectadas e a criança fica três, quatro anos sem o diagnóstico, já pode ser tarde para começar os tratamentos”, alerta. Nessa idade, o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança já está comprometido. “É como uma bola de neve: a criança cresce e tem dificuldade em ouvir ou se expressar e, com isso, sente mais dificuldade em se socializar. Isolada por não ter fácil acesso ao grupo de colegas, ela pode apresentar depressão. E por aí vai”, comenta o médico.


Para que isso não aconteça, o especialista aconselha que os pais procurem sempre um pediatra, médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo quando houver alguma suspeita de perda auditiva no na criança. “É muito importante também realizar todos os exames preventivos até os seis meses de idade da criança, pois há muitas chances de recuperar a audição do bebê em praticamente 100% dos casos quando tratados precocemente”, conclui Cercal.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dr. Alexandre Cercal na Eco Curitiba

O Dr. Alexandre Cercal é destaque na revista Eco Curitiba dos dias 8 à 10 de outubro em uma matéria que trata sobre as alergias que ocorrem com frequência na primavera.

Para ler a matéria na íntegra, basta acessar o link abaixo. A matéria está na página 15.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A primavera e suas consequências para a saúde: alergias e problemas respiratórios

Incidência de doenças respiratórias cresce em até 40% na estação das flores.


A primavera, considerada por muitos como a estação mais bonita do ano devido a sua diversidade de cores e flores, traz consigo consequências consideradas maléficas para a saúde. A baixa umidade do ar, o pólen das flores misturado no ar, além da comum inversão térmica, responsável pelo acúmulo maior de poluentes na atmosfera, são componentes comuns dessa época do ano – e podem prejudicar a saúde de muitas pessoas.  

Segundo o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, no período de seca acontece um crescimento em casos de espirros, tosse, asma, rinite, resfriados e gripes que chega a 40%. E, quando esse período conta com a chegada da primavera, o número de pessoas atingidas por esses males pode até aumentar, devido ao pólen das flores disperso no ar.
A alergia é uma reação de hipersensibilidade do organismo que acontece quando pessoas que são sensíveis a determinadas situações entram em contato com agentes desencadeantes chamados alérgenos, que provocam uma crise de doença alérgica.
Cerca de 20% da população sofre com alguma forma de alergia, sendo as mais comuns delas a asma, a rinite alérgica e as alergias cutâneas. “Dentre os alérgenos mais conhecidos destacam-se a poeira domiciliar, ácaros, epitélios de animais, baratas, fungos, pólens, além de agentes irritantes como fumo e poluentes”, acrescenta o especialista.
Cercal comenta que crianças que possuem pais alérgicos têm uma maior probabilidade de serem alérgicas. Por outro lado, a alergia pode se desenvolver em qualquer fase da vida e, até mesmo, em pessoas sem histórico familiar. “Basta, para isso, que a exposição desse indivíduo a determinado alérgeno ultrapasse o seu limiar de tolerância”, revela.
Para evitar as crises alérgicas, o especialista comenta que é importante fazer sempre uma higiene geral, beber bastante água e umidificar sempre o nariz com soro fisiológico. "Outras atitudes que devem ser tomadas no dia-a-dia para evitar ou amenizar as alergias são: forrar o colchão e travesseiro com capa impermeável, retirar tapetes e carpetes da casa, limpar a mobília da casa com pano úmido mais de uma vez por semana, substituir as cortinas por persianas, manter sempre a casa arejada, evitar estofados recobertos com tecido, utilizar aspiradores de pó que possuam filtro HEPA, não fumar dentro de casa, substituir cobertores por edredons que possam ser lavados quinzenalmente, evitar objetos que acumulem poeira no quarto do paciente, como livros, revistas, brinquedos de pelúcia, caixas e quadros, evitar cheiros fortes no domicílio como de tintas, solventes, inseticidas, produtos de limpeza”, alerta Cercal.