Leia sobre os tipos e causas desse sintoma que atinge o seu auge no outono.
Ar poluído, seco, frio excessivo... Basta a temperatura baixar que já é possível sentir os efeitos dessa mudança na pele. Ou melhor, nas vias aéreas, - principalmente no nariz e na respiração. Com as alterações climáticas bruscas a sinusite, os resfriados, e principalmente a rinite ficam mais propensas a atingir a população, e para evitar ser acometido por esses probleminhas comuns da época do outono-inverno existem algumas orientações que podem ser seguidas.
“Antes de tudo, o paciente precisa entender o que o atinge. Nesse caso, trataremos da rinite. Resumidamente, a rinite é uma inflamação das mucosas do nariz e uma reação alérgica respiratória que costuma aparecer após a exposição a algo ‘estranho’ para o organismo, como poeira, ácaros, poluição, algum cheiro estranho ou pêlos de animais. É uma doença que pode se desenvolver ao longo da vida ou ser genética, e é bom lembrar que ambientes frios e úmidos fazem com que ela apareça com maior frequência”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.
A incidência dessa doença é grande, sendo que cerca de quatro em dez pessoas possuem rinite em diferentes graus. Os sintomas podem variar de acordo com a sua causa. As mais comuns são divididas em:
Rinite medicamentosa: “Muitas pessoas utilizam medicamentos no nariz sem orientação médica, ignorando os riscos que estão correndo, sem saber que alguns desses medicamentos podem causar ou piorar a rinite ao invés de curá-la". O medicamento tipo gota nasal não deve ser usado por mais de 5 dias por causar efeito rebote muito rapidamente. O efeito rebote é aquela sensação do efeito ter passado, quando o nariz fica ainda mais trancado do que antes e o paciente acaba usando a gota novamente. Inicia-se um ciclo vicioso, por sentir a necessidade de usar a gota cada vez mais frequentemente, piorando o quadro. As gotas nasais causam também pressão alta, ansiedade, derrame cerebral e infarto do miocárdio, por agirem nos vasos sanguíneos do organismo como um todo.
Outra forma comum de rinite é a irritativa, que acomete um grande número de pessoas, principalmente nas grandes cidades, locais poluídos e com agentes irritantes na atmosfera. Os sintomas podem aparecer também em pessoas que trabalhem sem usar máscaras em fábricas onde são manipulados materiais industriais ou em ambientes com muita poeira. Crianças que estudam em locais poluídos ou que estão em reforma, por exemplo, podem desenvolver esse tipo de rinite.
Já a rinite vasomotora, fenômeno de congestão vascular, ocorre em pacientes com sensibilidade da mucosa nasal nas mudanças bruscas de temperatura (do frio para o calor ou do calor para o frio). Convém lembrar que a maior parte dos pacientes que possuem rinite vasomotora apresentam também rinite alérgica e são considerados portadores de rinite mista (rinite vasomotora + rinite alérgica). Porém, apesar das três anteriores, a que acomete o maior número de pessoas ainda é a rinite alérgica, que acontece principalmente em cidades grandes, cujo ambiente é poluído, em locais onde a poeira doméstica é abundante, e também em lugares úmidos, que tenham mofo.
Independente da forma da rinite, seus sintomas são normalmente muito parecidos, o que leva as pessoas a pensar que rinite é apenas um resfriado ou uma dor de cabeça mais forte. “Os principais sintomas são a coceira no nariz, que entope e expele bastante secreção e vem acompanhada de espirros. As vezes, o paciente pode sentir também dor de cabeça e coceira nos olhos. Ele acredita que está sempre com resfriado – e muitas vezes nem pensa na hipótese da rinite”, comenta Cercal.
O especialista lembra que a maioria das rinites tem cura, principalmente a medicamentosa e a irritativa, “mas todas elas possuem tratamento e, mesmo que não sejam totalmente curadas, podem ser amenizadas substancialmente para que a pessoa consiga ter uma qualidade de vida boa, sem que seja atrapalhado pela rinite”, ressalta.
Tinnitus
terça-feira, 28 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Problema que atinge 9,7 milhões de brasileiros, a perda auditiva precisa de cuidados especiais
Separada pelo grau de audição, ela pode ser leve, moderada, severa ou profunda.
Deficiência auditiva é o nome dado para indicar a perda de audição ou a diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode resultar em uma falha na audição e eles podem ser classificados de acordo com a sua intensidade e motivo. “Entre as várias deficiências auditivas existentes, elas podem ser classificadas, além da sua gravidade - leve, moderada, severa ou profunda -, também pela sua causa, que pode ser condutiva, mista ou neurossensorial”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.
Seja qual for a deficiência em questão, o ideal, desde o seu aparecimento, é procurar um médico especialista, que poderá indicar o melhor tratamento em cada caso – depois de descobrir, por meio de exames detalhados, qual a causa e qual o grau de deficiência do paciente.
Porém, seja qual for a perda auditiva, a tecnologia na área da medicina está cada vez mais avançada nessa área e pode ser facilmente resolvida com aparelhos auditivos para a amplificação dos sons conforme a necessidade do paciente. “Na surdez profunda, os aparelhos podem ajudar em até 80% dos casos. Nos demais, é indicado o implante coclear, desde que o paciente atenda os requisitos psicológicos, clínicos e audiológicos. ‘Medimos’ esses requisitos por meio de consultas e exames, para que não haja erro no diagnóstico e para que o paciente volte ou passe a ter uma vida normal, com a audição em dia”, explica o Dr. Cercal.
São várias as causas que levam à deficiência auditiva. O acúmulo de cera no canal auditivo externo e as otites, por exemplo, podem ser um dos fatores de uma perda auditiva condutiva – caracterizada por ser um problema localizado no ouvido externo e/ou médio. Essa falha é temporária e em muitos casos é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelhos auditivos, apenas cuidados médicos -. No caso da deficiência neurossensorial - caracterizada por ser uma lesão no ouvido interno, não há problemas na condução do som, mas uma diminuição na capacidade de perceber os sons que passam pelo ouvido externo e médio e transformá-los em estímulos elétricos.
Ela faz com que as pessoas escutem menos e tenham maior dificuldade de compreender as diferenças entre os sons. - Há vários fatores que a causam, como a exposição a ruídos intensos, o envelhecimento e a surdez congênita. Algumas doenças, como a varíola, toxoplasmose ou rubéola e certos medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez, podem causar uma diminuição auditiva no bebê.
Apesar de serem muitos – e causados por agentes diferentes em cada caso, - há várias formas de se evitar os problemas auditivos. “Existem cuidados especiais para as mulheres. Elas devem sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas contra a doença”, alerta Cercal. Ele lembra que, se as gestantes tiverem algum contato com a rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer com problemas de audição. “Infecções nos ouvidos devem ser vistas com cuidado. Procurar a ajuda de um especialista em Otorrinolaringologia e em Audiologia o quanto antes é sempre o mais indicado. Os especialistas irão realizar testes auditivos e outros exames médicos para localizar a deficiência e então tratá-la da melhor maneira”, conclui Cercal.
Deficiência auditiva é o nome dado para indicar a perda de audição ou a diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode resultar em uma falha na audição e eles podem ser classificados de acordo com a sua intensidade e motivo. “Entre as várias deficiências auditivas existentes, elas podem ser classificadas, além da sua gravidade - leve, moderada, severa ou profunda -, também pela sua causa, que pode ser condutiva, mista ou neurossensorial”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.
Seja qual for a deficiência em questão, o ideal, desde o seu aparecimento, é procurar um médico especialista, que poderá indicar o melhor tratamento em cada caso – depois de descobrir, por meio de exames detalhados, qual a causa e qual o grau de deficiência do paciente.
Porém, seja qual for a perda auditiva, a tecnologia na área da medicina está cada vez mais avançada nessa área e pode ser facilmente resolvida com aparelhos auditivos para a amplificação dos sons conforme a necessidade do paciente. “Na surdez profunda, os aparelhos podem ajudar em até 80% dos casos. Nos demais, é indicado o implante coclear, desde que o paciente atenda os requisitos psicológicos, clínicos e audiológicos. ‘Medimos’ esses requisitos por meio de consultas e exames, para que não haja erro no diagnóstico e para que o paciente volte ou passe a ter uma vida normal, com a audição em dia”, explica o Dr. Cercal.
São várias as causas que levam à deficiência auditiva. O acúmulo de cera no canal auditivo externo e as otites, por exemplo, podem ser um dos fatores de uma perda auditiva condutiva – caracterizada por ser um problema localizado no ouvido externo e/ou médio. Essa falha é temporária e em muitos casos é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelhos auditivos, apenas cuidados médicos -. No caso da deficiência neurossensorial - caracterizada por ser uma lesão no ouvido interno, não há problemas na condução do som, mas uma diminuição na capacidade de perceber os sons que passam pelo ouvido externo e médio e transformá-los em estímulos elétricos.
Ela faz com que as pessoas escutem menos e tenham maior dificuldade de compreender as diferenças entre os sons. - Há vários fatores que a causam, como a exposição a ruídos intensos, o envelhecimento e a surdez congênita. Algumas doenças, como a varíola, toxoplasmose ou rubéola e certos medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez, podem causar uma diminuição auditiva no bebê.
Apesar de serem muitos – e causados por agentes diferentes em cada caso, - há várias formas de se evitar os problemas auditivos. “Existem cuidados especiais para as mulheres. Elas devem sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas contra a doença”, alerta Cercal. Ele lembra que, se as gestantes tiverem algum contato com a rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer com problemas de audição. “Infecções nos ouvidos devem ser vistas com cuidado. Procurar a ajuda de um especialista em Otorrinolaringologia e em Audiologia o quanto antes é sempre o mais indicado. Os especialistas irão realizar testes auditivos e outros exames médicos para localizar a deficiência e então tratá-la da melhor maneira”, conclui Cercal.
domingo, 26 de maio de 2013
A voz também precisa de repouso
Conheça os cuidados que devem ser tomados com a voz e maneiras de prevenção da rouquidão.
A voz é produzida na laringe através da vibração das pregas/cordas vocais, que realizam seu movimento de acordo com o fluxo de ar que vem dos pulmões e com a ação dos músculos da laringe. De início o som é baixo e fraco, mas ao chegar nas cavidades de ressonância, como a faringe, a boca e o nariz, ele é ampliado e tem um maior alcance. Após essa amplificação, o som é articulado na cavidade oral por meio dos lábios, bochechas, língua, palato e mandíbula. ”Bem resumidamente, é esse o processo que a voz deve percorrer se não houver nenhum problema no meio do caminho”, explica Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.
A voz tem papel fundamental na vida das pessoas. Ela é um marco tão característico e importante para alguém assim como pode ser a sua fisionomia ou impressão digital. Desde os primeiros choros e risos do bebê, o som produzido já traz formas distintas de comunicação: dor, cansaço ou satisfação. Essa é uma forma que o ser humano encontra de manter contato com os outros, de satisfazer suas necessidades e de controlar o seu mundo. Com o passar do tempo, a voz também faz com que seja possível se comunicar com outras pessoas fazendo uso somente dela, como, por exemplo, em uma conversa ao telefone.
Tendo em vista a importância da voz, Cercal, que é membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, comenta que a falta de conhecimento de certos cuidados básicos para preservá-la pode ter como consequência o aparecimento de algumas doenças como, edemas, nódulos, pólipos, entre outras.
“São necessários alguns cuidados simples para evitar problemas como a rouquidão e até mesmo calos nas cordas vocais. Hidratação, exercícios regulares e o descanso são fundamentais para que a utilização da voz não se transforme em um problema de saúde”, destaca.
Se exigida demais, assim como ocorre com os músculos do corpo, a voz pode ficar ‘cansada’ e apresentar sinais de desgaste. “Quando o indivíduo sente que precisa fazer força para falar, por exemplo, é um sinal desse cansaço”, comenta Cercal. Segundo o especialista, é muito importante descansar após o uso prolongado da voz, ficando em silêncio por um tempo.
Aqueles que trabalham diariamente com a voz – cantores, atores, professores, repórteres, dubladores, vendedores, juízes, etc, - podem sentir com frequência os sintomas da disfonia, conhecida também como rouquidão. Ela pode ser ocasionada por uma disfunção, abuso vocal ou uso incorreto da voz - e é mais frequente em indivíduos que utilizam abundantemente a voz diariamente de uma forma incorreta.
Mas Cercal lembra que a rouquidão não é uma consequência natural e que, se algum indivíduo passar 15 dias ou mais com esse sintoma, deve procurar um médico. "Professores ou outros trabalhadores que tenham essa demanda vocal podem precisar de preparação para exercer sua atividade sem prejuízos para a saúde". Quem fala muito em condições acústicas pouco favoráveis e sem orientação sobre uso vocal adequado corre o risco de sofrer com o problema.
Para preservar a voz, Cercal cita alguns cuidados que podem ser tomados por todos. Beber bastante água, principalmente em ambiente com ar condicionado e antes, durante e depois do uso profissional da voz, fazer gargarejos suaves com água morna e pouco sal antes de deitar, comer maçã, ela limpa o trato vocal, manter a postura ereta enquanto estiver usando a voz, não usar roupas apertadas, principalmente na região do pescoço e da cintura, realizar exercícios de aquecimento vocal orientados por um fonoaudiólogo, no momento que antecede o uso profissional da voz e desaquecimento logo após.
Além dos hábitos para preservar a voz, Cercal comenta também sobre aqueles que podem prejudicá-la, como gritar ou falar durante muito tempo, mudanças de temperatura ambiental bruscas, choque térmico com bebidas geladas, pigarrear ou tossir, exposição à poeira, gás e cheiros muito fortes, fumo, alimentos muito temperados e condimentados, alimentos achocolatados e derivados do leite.
Cercal lembra também que se a pessoa estiver resfriada ela não deve ‘trabalhar’ com a voz. “Sabemos que quando estamos resfriados, a cavidade nasal fica obstruída. Com isso, os sons nasais ficam impedidos de ser amplificados, causando sobrecarga nas cordas vocais", completa o especialista.
sábado, 25 de maio de 2013
Nova forma de acabar com a enxaqueca - Curitiba
A enxaqueca é uma das dores de cabeça mais comuns e recorrentes no mundo. Acomete mais de 10% da população mundial e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a 19ª doença no ranking de patologias incapacitantes. Informação importante a se ter conhecimento sobre o assunto, é que a enxaqueca, ou migrânea, é uma dor que acontece na forma de crises que duram de quatro a 72 horas e que podem se repetir algumas vezes no mês. Porém, quando a dor passa a ser mais frequente, o diagnóstico deve ser modificado para Migrânea Crônica e o tratamento segue uma orientação diferente.
Na prática, os especialistas consideram como enxaqueca crônica qualquer cefaléia crônica diária, ou seja, com mais de 15 dias de dor nos últimos três meses, tendo ou não história de abuso de medicamentos e que tenham atualmente ou no passado episódios típicos de enxaqueca.
É constatado que cerca de 2% da população brasileira sofre com essa forma de enxaqueca crônica, e são nesses casos que, desde julho de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a aplicação desta substância, como forma de exterminar a forte dor de cabeça. Para esses pacientes, o tratamento deve ser bem discutido e os recursos terapêuticos utilizados os mais avançados.
Adepto da técnica da aplicação deste relaxante intramuscular para tratamento de enxaqueca, o Dr. Alexandre E. S. Cercal, otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, explica que a toxina, aplicada com uma ampola em várias partes da cabeça e pescoço por um médico especialista, pode substituir ou reduzir o medicamento preventivo da enxaqueca. “Este é um avanço da medicina rumo ao manejo adequado de uma condição que acomete uma parcela significativa da população mundial, causando acentuada piora da qualidade de vida,“ comenta Cercal.
Segundo o doutor, essa nova função médica do medicamento promete relaxar os músculos e aliviar a pressão e as fortes dores sentidas pelos pacientes. Ele ainda lembra que desde o começo do tratamento o paciente deve conversar com o médico sobre as suas expectativas e prestar atenção nas contra-indicações e possíveis efeitos adversos. “A substância não deve ser utilizada para outros tipos de dores de cabeça que não a migrânea crônica, pois ainda não existem estudos que comprovem sua eficácia e segurança” alerta o médico de Curitiba – PR.
O especialista esteve no programa do Gugu, no domingo, 24 de março, para explicar e esclarecer maiores dúvidas sobre o assunto. Confira: http://r7.com/tiP4
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Dr. Alexandre Cercal é entrevistado na Radiovia Free Way, de Porto Alegre
O Dr. Alexandre Cercal foi procurado pela rádio Radiovia Free Way, de Porto Alegre - RS para dar uma entrevista sobre o tema "O clima esfriou e nariz trancou? Saiba como lidar com a obstrução nasal" e aceitou de prontidão.
Confira a entrevista no link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=2aJ6bIVOCnE&feature=youtu.be
Confira a entrevista no link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=2aJ6bIVOCnE&feature=youtu.be
terça-feira, 14 de maio de 2013
Zumbido é mais percebido se for relacionado a emoções negativas
Classificado como sintoma, zumbido tem tratamento e pode ser amenizado e até curado, dependendo do caso.
Imagine ouvir um barulho que fica permanente durante as 24 horas do dia, sete dias por semana, - mesmo durante o sono, - ou faz períodos de vai e volta, com sons semelhantes a chiados, apitos, sons de cachoeira, etc. Desagradável, não é? Mas uma grande parte da população mundial sofre com esse problema, chamado de zumbido, ou tinitus.
Imagine ouvir um barulho que fica permanente durante as 24 horas do dia, sete dias por semana, - mesmo durante o sono, - ou faz períodos de vai e volta, com sons semelhantes a chiados, apitos, sons de cachoeira, etc. Desagradável, não é? Mas uma grande parte da população mundial sofre com esse problema, chamado de zumbido, ou tinitus.
Sintoma que afeta cerca de 28 milhões de pessoas no Brasil e 15% da população mundial, - segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são 278 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo que sofrem com esse problema -, caracterizado pela audição de um som constante ou que vai e volta, sem ter nenhuma relação com o ambiente, o zumbido tem mais de 200 causas conhecidas e na maioria dos casos se manifesta como um sintoma leve. Porém, alguns pacientes são atingidos por esse problema tão profundamente que sentem a sua qualidade de vida alterada, chegando a pontos em que o zumbido passa interferir no trabalho, na vida cotidiana e causando até depressão ou outros transtornos mentais.
“Ansiedade, insônia, estresse, irritação, falta de concentração, memória e atenção são alguns dos sintomas psicológicos que a pessoa pode apresentar quando o zumbido passa a afetar diretamente a vida do indivíduo,” observa Dr. Alexandre E. S. Cercal, otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial.
O médico, de Curitiba – PR, comenta que quando o enfermo está em um ponto avançado do zumbido e não possui nenhuma orientação sobre o sintoma que o aflige, ele fica ainda mais estressado e ansioso para acabar de vez com o zumbido – e esses estados emocionais só fazem com que o quadro piore. “Quando o paciente consegue compreender o zumbido e aceita o tratamento, tudo fica mais fácil. Em geral, eles precisam mudar alguns hábitos e o estilo de vida”, explica o otorrinolaringologista.
O doutor lembra que o zumbido é um sintoma, portanto, ele não causa surdez, - logo, o paciente não deve ficar desesperado caso esteja com esse mal. “O indivíduo tem que manter a calma e procurar ajuda especializada. Ele precisa entender que a surdez é somente uma das causas do zumbido, - que têm mais de 200 causas conhecidas” ressalta Cercal.
Apesar de não ser possível garantir que o zumbido não vá aparecer, dá para prevenir algumas das causas. Por exemplo, se expor durante muito tempo a sons com intensidade muito alta só faz com que o zumbido piore. Outras questões, como hábitos “errados” – vício em álcool e tabaco -, alimentação errada, também podem contribuir para o surgimento ou o agravamento do zumbido.
O especialista explica que cuidar da causa do zumbido é primordial, mas que para isso pode ser necessário um tratamento específico, que pode levar tempo e médicos de diferentes áreas, desde otorrinolaringologistas à ortodontistas, fisioterapeutas e psicólogos. “Mas antes de qualquer coisa o paciente deve decidir com o seu médico qual a melhor forma de tratar esse sintoma, ponderando resultados previstos e tempo de tratamento. Às vezes, o zumbido pode ser amenizado com medicamentos (ou, às vezes, são medicamentos que o próprio paciente toma e que pioram o quadro do zumbido), correção na alimentação e demais vícios, fisioterapia, tratamento odontológico, acupuntura, entre outros”, observa.“Ansiedade, insônia, estresse, irritação, falta de concentração, memória e atenção são alguns dos sintomas psicológicos que a pessoa pode apresentar quando o zumbido passa a afetar diretamente a vida do indivíduo,” observa Dr. Alexandre E. S. Cercal, otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial.
O médico, de Curitiba – PR, comenta que quando o enfermo está em um ponto avançado do zumbido e não possui nenhuma orientação sobre o sintoma que o aflige, ele fica ainda mais estressado e ansioso para acabar de vez com o zumbido – e esses estados emocionais só fazem com que o quadro piore. “Quando o paciente consegue compreender o zumbido e aceita o tratamento, tudo fica mais fácil. Em geral, eles precisam mudar alguns hábitos e o estilo de vida”, explica o otorrinolaringologista.
O doutor lembra que o zumbido é um sintoma, portanto, ele não causa surdez, - logo, o paciente não deve ficar desesperado caso esteja com esse mal. “O indivíduo tem que manter a calma e procurar ajuda especializada. Ele precisa entender que a surdez é somente uma das causas do zumbido, - que têm mais de 200 causas conhecidas” ressalta Cercal.
Apesar de não ser possível garantir que o zumbido não vá aparecer, dá para prevenir algumas das causas. Por exemplo, se expor durante muito tempo a sons com intensidade muito alta só faz com que o zumbido piore. Outras questões, como hábitos “errados” – vício em álcool e tabaco -, alimentação errada, também podem contribuir para o surgimento ou o agravamento do zumbido.
Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Email: drcercal@yahoo.com.br
Fones:
41 3363-0983 Curitiba
41 3363-0983 Curitiba
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Como o excesso de ruído pode afetar a vida cotidiana
Além dos já sabidos problemas auditivos, o barulho em demasia causa efeitos ainda mais sérios na saúde.
Ruído é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição em termos de frequência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas pessoas podem ser desagradáveis para outras, - por exemplo, músicas que são consideradas boas para alguns, podem ser entendidas como lesivas por outros. Então, para um som ser classificado como "ruído", ele deve ser julgado pelo ouvinte.
Porém, sabe-se que o ouvido humano, independente do gosto musical de cada um, fica prejudicado quando os sons ultrapassam a marca de 80 ou 85 decibéis por mais de oito horas de exposição, o que pode levar a uma perda auditiva definitiva.https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif Ruídos intensos podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva irreversível.
“O ruído é potencialmente capaz de levar a lesões graves e irreversíveis no aparelho auditivo. Os sintomas causados pela exposição ao ruído podem ir além dos sintomas auditivos, como a perda de audição, zumbidos, dificuldade de entender as pessoas, dificuldade de localização da fonte sonora e irritabilidade com sons intensos, até a alteração do sono, tontura, dores de cabeça, mudanças de comportamento, hipertensão arterial, alterações gástricas e intestinais, entre outras”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba.
Conhecido por ter efeitos nocivos não somente sobre a audição, a exposição prolongada ao ruído também pode interferir no aprendizado de crianças. “As habilidades para ouvir e aprender podem ser muito prejudicadas pela acústica de uma sala de aula (ruído de fundo e reverberação), e isso pode prejudicar tanto crianças com audição normal como também aquelas com perdas auditivas. Porém, fica claro que as crianças em fase de alfabetização são mais prejudicadas pelo ruído externo do que as crianças mais velhas, pois elas ainda apresentam um vocabulário reduzido”, comenta Cercal.
Apesar de todos os problemas causados pelo ruído, é comprovado que a sua interferência na hora do repouso é a maior causa de incômodo. “E devemos notar que a pior intervenção se dá na forma de ruído intermitente, como por exemplo, a passagem de veículos pesados e passagens de aviões próximo às habitações” expõe o especialista.
Ao dificultar o adormecer, a pessoa pode sentir-se tensa e nervosa devido as horas não dormidas. O problema está relacionado com a descarga de hormônios, provocando o aumento da pressão sanguínea, aumento da produção de adrenalina e perda de orientação espacial momentânea. Outra característica humana é a proteção natural aos eventos sonoros, que se dá quando o ser humano é previamente avisado que tal ruído vai acontecer, logo, existe uma defesa psicológica que prepara o indivíduo para a exposição. Quando acontece o contrário, no caso do ruído se apresentar quando o indivíduo está desatento ou dormindo, o som é interpretado como intrusivo. “Quando isso acontece, a sensação é muito desagradável, pois a pessoa é pega de surpresa e não há tempo de armar sua defesa natural”, comenta o otorrinolaringologista.
Para evitar problemas auditivos – e os demais – causados pelo excesso de ruído, o Dr. Cercal oferece algumas soluções práticas. “Sempre afaste-se o máximo possível do ruído, use protetor auditivo individual quando o ruído for inevitável ou não puder ser paralisado, reduza o tempo que você se expõe ao ruído e reduzir o ruído em sua fonte. São pequenos detalhes que podem fazer com que a sua saúde permaneça em dia por mais tempo”, conclui.
Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Blog: http://amahotorrino.blogspot.com
Email: drcercal@yahoo.com.br
Fones:
41 3363-0983 Curitiba
Ruído é, por definição, um som indesejável. Ele varia em sua composição em termos de frequência, intensidade e duração. Sons que são agradáveis para algumas pessoas podem ser desagradáveis para outras, - por exemplo, músicas que são consideradas boas para alguns, podem ser entendidas como lesivas por outros. Então, para um som ser classificado como "ruído", ele deve ser julgado pelo ouvinte.
Porém, sabe-se que o ouvido humano, independente do gosto musical de cada um, fica prejudicado quando os sons ultrapassam a marca de 80 ou 85 decibéis por mais de oito horas de exposição, o que pode levar a uma perda auditiva definitiva.https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif Ruídos intensos podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva irreversível.
“O ruído é potencialmente capaz de levar a lesões graves e irreversíveis no aparelho auditivo. Os sintomas causados pela exposição ao ruído podem ir além dos sintomas auditivos, como a perda de audição, zumbidos, dificuldade de entender as pessoas, dificuldade de localização da fonte sonora e irritabilidade com sons intensos, até a alteração do sono, tontura, dores de cabeça, mudanças de comportamento, hipertensão arterial, alterações gástricas e intestinais, entre outras”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba.
Conhecido por ter efeitos nocivos não somente sobre a audição, a exposição prolongada ao ruído também pode interferir no aprendizado de crianças. “As habilidades para ouvir e aprender podem ser muito prejudicadas pela acústica de uma sala de aula (ruído de fundo e reverberação), e isso pode prejudicar tanto crianças com audição normal como também aquelas com perdas auditivas. Porém, fica claro que as crianças em fase de alfabetização são mais prejudicadas pelo ruído externo do que as crianças mais velhas, pois elas ainda apresentam um vocabulário reduzido”, comenta Cercal.
Apesar de todos os problemas causados pelo ruído, é comprovado que a sua interferência na hora do repouso é a maior causa de incômodo. “E devemos notar que a pior intervenção se dá na forma de ruído intermitente, como por exemplo, a passagem de veículos pesados e passagens de aviões próximo às habitações” expõe o especialista.
Ao dificultar o adormecer, a pessoa pode sentir-se tensa e nervosa devido as horas não dormidas. O problema está relacionado com a descarga de hormônios, provocando o aumento da pressão sanguínea, aumento da produção de adrenalina e perda de orientação espacial momentânea. Outra característica humana é a proteção natural aos eventos sonoros, que se dá quando o ser humano é previamente avisado que tal ruído vai acontecer, logo, existe uma defesa psicológica que prepara o indivíduo para a exposição. Quando acontece o contrário, no caso do ruído se apresentar quando o indivíduo está desatento ou dormindo, o som é interpretado como intrusivo. “Quando isso acontece, a sensação é muito desagradável, pois a pessoa é pega de surpresa e não há tempo de armar sua defesa natural”, comenta o otorrinolaringologista.
Para evitar problemas auditivos – e os demais – causados pelo excesso de ruído, o Dr. Cercal oferece algumas soluções práticas. “Sempre afaste-se o máximo possível do ruído, use protetor auditivo individual quando o ruído for inevitável ou não puder ser paralisado, reduza o tempo que você se expõe ao ruído e reduzir o ruído em sua fonte. São pequenos detalhes que podem fazer com que a sua saúde permaneça em dia por mais tempo”, conclui.
Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
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Fones:
41 3363-0983 Curitiba
domingo, 12 de maio de 2013
A maior incidência das doenças respiratórias no clima frio
O inverno ainda não chegou, mas o frio e suas consequências já estão presentes.
O inverno só começa oficialmente em 21 de junho, mas desde já o frio vem dando as caras e fazendo com que resfriados, doenças respiratórias e seus demais sintomas se tornem presentes no dia-a-dia da população.
Nesse clima, a baixa umidade, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas. A época também provoca queda da imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a ficar com esses problemas mais comuns decorrentes do clima frio e seco.
Segundo Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba, as baixas temperaturas e as chegadas das massas de ar frio propiciam a congestão do nariz, dos seios da face e dos ouvidos, e podem gerar sintomas típicos dos resfriados, como obstrução nasal, dor na face, coriza e espirros. “As baixas temperaturas e os resfriados criam as condições propícias para a propagação dos vírus das gripes, que se disseminam no inverno. Isso fica ainda mais forte porque, para evitar o frio, as pessoas ficam em ambientes fechados, o que faz com que torna ainda mais fácil a passagem dos vírus entre as pessoas”, explica.
Outro fator comum nesta época do ano é a presença da neblina e da inversão térmica, responsáveis por um maior acúmulo de poluentes na atmosfera, o que faz com que a qualidade do ar que a população respire fique pior.
As doenças respiratórias mais comuns
Segundo Cercal, as doenças decorrentes do clima frio que mais atingem a população são, além do resfriado e da gripe – que o especialista faz questão de lembrar que são diferentes, - “a gripe é causada normalmente pelo vírus da influenza. Caracteriza-se por um quadro de infecção mais intenso. Pode apresentar febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano. Uma gripe mal curada pode resultar em sinusite ou pneumonia. O resfriado tem os mesmos sintomas, mas aparecem de uma forma mais branda. O resfriado não impede ninguém de ir ao trabalho, estudar, ou de qualquer outra atividade cotidiana, a gripe pode impedir”, Ressalta. A bronquite, a rinite, a sinusite, a otite, a asma, a faringite, a pneumonia, entre outros, são algumas das doenças que podem aparecer em decorrência do clima frio.
Os principais responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus, que somam mais de 90% dos casos, e as bactérias. O especialista explica que as reações alérgicas, como a rinite, por exemplo, são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros – microorganismos encontrados na poeira. “A asma, doença genética, não tem cura, mas sim controle”, lembra.
Cercal alerta que em muitos casos é possível evitar as doenças respiratórias seguindo algumas dicas simples, como por exemplo, sempre deixar o ambiente ventilado. “Não importa se está frio ou chovendo. É preciso deixar pelo menos uma fresta da janela aberta – e isso deve ser levado muito em consideração por quem anda de ônibus, já que não se conhece as pessoas que estão ao seu redor e muito menos se elas estão com alguma doença respiratória”, explica. Outras dicas são lavar as mãos frequentemente durante todo o dia, beber bastante água, mesmo sem sentir sede, evitar o acúmulo de poeira em casa, lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
O doutor conclui, relembrando que a associação dos fatores: baixas temperaturas, maior frequência de viroses e aumento da poluição atmosférica, faz do inverno uma estação muito propícia para as doenças respiratórias. “Por isso, se cuidar nunca é demais. E lembre-se, nunca se automedique. Se estiver com algum problema, vá ao seu médico”, alerta.
Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da FaceBlog: http://amahotorrino.blogspot.comEmail: drcercal@yahoo.com.br
Fones:
41 3363-0983 Curitiba
O inverno só começa oficialmente em 21 de junho, mas desde já o frio vem dando as caras e fazendo com que resfriados, doenças respiratórias e seus demais sintomas se tornem presentes no dia-a-dia da população.
Nesse clima, a baixa umidade, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas. A época também provoca queda da imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a ficar com esses problemas mais comuns decorrentes do clima frio e seco.
Segundo Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba, as baixas temperaturas e as chegadas das massas de ar frio propiciam a congestão do nariz, dos seios da face e dos ouvidos, e podem gerar sintomas típicos dos resfriados, como obstrução nasal, dor na face, coriza e espirros. “As baixas temperaturas e os resfriados criam as condições propícias para a propagação dos vírus das gripes, que se disseminam no inverno. Isso fica ainda mais forte porque, para evitar o frio, as pessoas ficam em ambientes fechados, o que faz com que torna ainda mais fácil a passagem dos vírus entre as pessoas”, explica.
Outro fator comum nesta época do ano é a presença da neblina e da inversão térmica, responsáveis por um maior acúmulo de poluentes na atmosfera, o que faz com que a qualidade do ar que a população respire fique pior.
As doenças respiratórias mais comuns
Segundo Cercal, as doenças decorrentes do clima frio que mais atingem a população são, além do resfriado e da gripe – que o especialista faz questão de lembrar que são diferentes, - “a gripe é causada normalmente pelo vírus da influenza. Caracteriza-se por um quadro de infecção mais intenso. Pode apresentar febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano. Uma gripe mal curada pode resultar em sinusite ou pneumonia. O resfriado tem os mesmos sintomas, mas aparecem de uma forma mais branda. O resfriado não impede ninguém de ir ao trabalho, estudar, ou de qualquer outra atividade cotidiana, a gripe pode impedir”, Ressalta. A bronquite, a rinite, a sinusite, a otite, a asma, a faringite, a pneumonia, entre outros, são algumas das doenças que podem aparecer em decorrência do clima frio.
Os principais responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus, que somam mais de 90% dos casos, e as bactérias. O especialista explica que as reações alérgicas, como a rinite, por exemplo, são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros – microorganismos encontrados na poeira. “A asma, doença genética, não tem cura, mas sim controle”, lembra.
Cercal alerta que em muitos casos é possível evitar as doenças respiratórias seguindo algumas dicas simples, como por exemplo, sempre deixar o ambiente ventilado. “Não importa se está frio ou chovendo. É preciso deixar pelo menos uma fresta da janela aberta – e isso deve ser levado muito em consideração por quem anda de ônibus, já que não se conhece as pessoas que estão ao seu redor e muito menos se elas estão com alguma doença respiratória”, explica. Outras dicas são lavar as mãos frequentemente durante todo o dia, beber bastante água, mesmo sem sentir sede, evitar o acúmulo de poeira em casa, lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
O doutor conclui, relembrando que a associação dos fatores: baixas temperaturas, maior frequência de viroses e aumento da poluição atmosférica, faz do inverno uma estação muito propícia para as doenças respiratórias. “Por isso, se cuidar nunca é demais. E lembre-se, nunca se automedique. Se estiver com algum problema, vá ao seu médico”, alerta.
Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da FaceBlog: http://amahotorrino.blogspot.comEmail: drcercal@yahoo.com.br
Fones:
41 3363-0983 Curitiba
sábado, 11 de maio de 2013
O clima esfriou e nariz trancou? Saiba como lidar com a obstrução nasal
Fique atento sobre as principais causas desse problema
Respirar é uma função fisiológica tão importante para o ser humano que o mínimo obstáculo que dificulte a passagem do fluxo de ar pelas vias aéreas superiores provoca enorme desconforto. E é isso o que caracteriza a obstrução nasal: uma diminuição da quantidade de ar que consegue passar pelas fossas nasais durante a inspiração.
Respirar é uma função fisiológica tão importante para o ser humano que o mínimo obstáculo que dificulte a passagem do fluxo de ar pelas vias aéreas superiores provoca enorme desconforto. E é isso o que caracteriza a obstrução nasal: uma diminuição da quantidade de ar que consegue passar pelas fossas nasais durante a inspiração.
Dependendo do grau de obstrução, o ar passa a ser inspirado pela boca. “A obstrução pode ser uni ou bilateral – ou seja, afetar um ou os dois canais do nariz -, parcial ou total, constante ou transitória, dependendo da especificamente da sua causa”, explica Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba.
Situação que faz com que a obstrução nasal fique ainda mais presente no dia-a-dia da população é quando se aproxima a chegada do inverno, já que nessa época o organismo fica mais suscetível a contrair infecções – como o vírus da gripe -, um dos sintomas que faz com que a obstrução nasal se agrave. Outros sintomas comuns que fazem com que a obstrução nasal seja provocada ou agravada, são a sinusite, o desvio do septo ou a presença de pólipos no nariz.
Em geral, quando a causa é uma infecção por vírus, o incômodo é passageiro, mas se for provocado por rinites alérgicas, por exemplo, ele pode ser persistente e progressivo se houver uma barreira que impeça a passagem do ar. O especialista lembra que, se uma pessoa apresenta obstrução nasal com frequência, ela deve ser avaliada por um médico para diagnóstico e tratamento específico.
“Adultos com obstrução nasal correm o risco de fazer uso abusivo de descongestionantes e criar dependência desses medicamentos, que podem envolver implicações perigosas por causa da vasoconstrição que eles provocam em todo o organismo, por isso é tão importante procurar um médico caso a obstrução dure mais de uma semana”, ressalta Cercal.
Apesar de extremamente desconfortável, a obstrução nasal decorrente das gripes e resfriados serve para indicar que o organismo está reagindo para eliminar o vírus que ataca a mucosa do nariz. “A questão é que essa reação inflamatória algumas vezes é exagerada e produz coceira, coriza e, às vezes, espirros” explica o especialista.
Normalmente a obstrução nasal pode ser considerada como um efeito colateral inofensivo, porém, dependendo dos casos, ela pode interferir nos padrões de audição, de sono, e precisar ser tratada com remédios mais fortes, como antibióticos – receitados pelo médico. “Em alguns casos, o ideal é que seja realizada a cirurgia corretiva do desvio de septo, em outros a retirada das adenóides... Varia de caso para caso, mas é necessário procurar um especialista se a obstrução durar mais de uma semana e começar a atrapalhar atividades cotidianas”, conclui Cercal.
Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Email: drcercal@yahoo.com.br
Fones:
41 3363-0983 Curitiba
41 3363-0983 Curitiba
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Dor de garganta? Entenda suas principais causas e sintomas
Muitas vezes pode ser apenas um sintoma do resfriado, - mas a dor de garganta deve ser observada com atenção, pois pode indicar sérios problemas de saúde.
Dor de garganta é uma razão comum que leva as pessoas a visitarem o seu médico – principalmente nos dias frios e secos. A dor de garganta, que é bastante recorrente para alguns indivíduos, normalmente não começa a partir de um único ferimento e também não é considerada uma doença. Ela é apenas o sintoma de que alguma coisa está errada – que pode ser uma amigdalite, faringite, ou até algo mais grave, dependendo dos casos.
A dor de garganta pode também ser causada ou favorecida por um ar muito seco e poluído, pela fadiga, após o enfraquecimento do sistema imunológico, por uma alergia, pelo tabaco ou a sua fumaça, pelo estresse ou nervosismo, ou pelo simples fato de ter falado ou gritado muito. O refluxo do conteúdo ácido do estômago para a garganta pode também causar uma dor crônica na laringe e faringe, simulando uma infecção. A mononucleose (causada pelo vírus Epstein-Barr) pode também ser uma causa da inflamação de garganta.
“Em casos raros, uma inflamação de garganta pode ser um sintoma de câncer, particularmente câncer de laringe e faringe. Esse câncer, às vezes causado pelo vírus do HPV, é mais propenso a se desenvolver em pessoas que fazem sexo oral sem proteção em múltiplos parceiros durante sua vida. Vale lembrar que fumar e consumir bebidas alcoólicas são outras causas de câncer de garganta” alerta o otorrinolaringologista. O câncer de laringe – o mesmo que atingiu o ex-presidente Lula – é mais comum entre os homens e mata cerca de 90 mil pessoas por ano em todo o mundo.
Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial, de Curitiba, comenta que muitas vezes a causa das dores de garganta pode ser viral e ser um dos sintomas do vírus do resfriado. “Estima-se que existam cerca de 200 vírus diferentes que podem provocar um resfriado e, portanto, uma dor de garganta” explica o especialista.
O médico diz que em alguns casos a dor de garganta podem ser causados por bactérias. Neste caso, após um diagnóstico médico, provavelmente o indivíduo terá que tomar antibióticos prescrevidos pelo doutor. “A pessoa que está com dor de garganta causada por bactérias deve saber que em geral essas dores são mais fortes”, explica Cercal. A dor de garganta pode também ser causada ou favorecida por um ar muito seco e poluído, pela fadiga, após o enfraquecimento do sistema imunológico, por uma alergia, pelo tabaco ou a sua fumaça, pelo estresse ou nervosismo, ou pelo simples fato de ter falado ou gritado muito. O refluxo do conteúdo ácido do estômago para a garganta pode também causar uma dor crônica na laringe e faringe, simulando uma infecção. A mononucleose (causada pelo vírus Epstein-Barr) pode também ser uma causa da inflamação de garganta.
“Em casos raros, uma inflamação de garganta pode ser um sintoma de câncer, particularmente câncer de laringe e faringe. Esse câncer, às vezes causado pelo vírus do HPV, é mais propenso a se desenvolver em pessoas que fazem sexo oral sem proteção em múltiplos parceiros durante sua vida. Vale lembrar que fumar e consumir bebidas alcoólicas são outras causas de câncer de garganta” alerta o otorrinolaringologista. O câncer de laringe – o mesmo que atingiu o ex-presidente Lula – é mais comum entre os homens e mata cerca de 90 mil pessoas por ano em todo o mundo.
O principal fator de risco para o surgimento desse câncer é o cigarro – ele é 14,3 vezes mais comum entre os fumantes. Porém, a possibilidade de cura fica acima de 90% quando o diagnóstico é feito no início. “Por isso é recomendado procurar um médico otorrinolaringologista se uma rouquidão durar mais de uma semana e for seguida de dor de garganta, ardência, pigarros frequentes, dificuldade para respirar e para engolir“, alerta Cercal.
Os sintomas clássicos de uma dor de garganta são, normalmente, a garganta avermelhada com queimação eirritação, sinais típicos de inflamação, e a dificuldade para engolir alimentos sólidos. Podem ocorrer sintomas típicos de um resfriado, como a febre, inchaço eventual dos gânglios linfáticos, rouquidão, mau hálito e possíveis dificuldades respiratórias. “Caso os sintomas ligados às dores de garganta durem mais de uma semana ou venham acompanhadas de dificuldade para respirar, inflamação ou febre elevada, procure um médico”, ressalta Cercal.
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