Tinnitus

Tinnitus

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Refluxo - Como evitar:

Refluxo - O que fazer




Muitas pessoas já devem ter se perguntado: Como evitar o refluxo, mal que aflige grande parte da população. Abaixo temos algumas dicas e regras muito importantes.

Não pode comer nem beber nada 3 horas antes de dormir (nem água, chás ou leite)
Não tomar água durante a noite.
Não pode deitar ou dormir depois das refeições, nem deitar para ver televisão, nem deitar depois daquele churrasco do fim de semana.
Mastigue bem os alimentos e coma devagar num ambiente tranquilo, mastigando 20 vezes cada bocado de alimento (por isso seus dentes devem estar em perfeitas condições, com encaixe perfeito, mesmo que você use próteses dentárias – procure um dentista).
Não fique em jejum durante o dia, coma alguma coisa a cada 2-3 horas: café da manhã caprichado, lanche das 10 (1 barra de cereais ou 1 pacote pequeno de bolacha salgada ou 1 fruta), almoço, lanche das 3-4 horas (igual ao lanche das 10) e lanche da noite (cedo - por volta das 7 da noite), sem exageros.
Evitar:
Laranja, limão, abacaxi, maracujá, pimentão, cebola, alho, tomate, brócolis, uva, morango, banana, café, chá preto, chá mate, chocolate, gorduras, frituras, refrigerantes e doces. Não são alimentos proibidos, mas prefira os alimentos que não constam na lista acima.
Elevar a cabeceira da cama: para isso coloque dois tacos de madeira ou tijolos entre os pés da cama e o chão, somente na parte da cabeceira, de 10 à 15 centímetros de altura, conforme figura acima. Pode usar travesseiros especiais vendidos em loja de colchão. 
Não usar roupas apertadas ou cintos que apertem o abdome.
Não se exercitar com o estômago cheio.

Dr Alexandre Cercal


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Orientação Rinite Alérgica

Orientação Rinite Alérgica

O tratamento ambiental é tão importante quanto medicamentos, vacinas e cirurgias.

Orientações Gerais:

Não pode ter contato, nem nada em casa que acumule pó: cortina, carpet, tapete, almofada, sofá felpudo, spray, perfumes, fumaça de cigarro, bicho de pelúcia, cobertor de lã, roupas de lã,umidade, mofo, plantas, gatos, cachorros, inseticidas, aparelhos tipo protector ( somente por pouco tempo, com a pessoa fora do quarto ), desinfetante (nem na cozinha ou banheiro – use água e sabão líquido ). Na hora da limpeza da casa não pode varrer com vassoura seca, deve passar pano úmido ou usar uma vassoura nova chamada super-rodo. Não deixar as crianças brincarem na areia de construção. Se possível retirar o guarda roupa do quarto, deixando apenas prateleiras ou móvel de fácil limpeza tipo cômoda. O quarto de dormir deve ser arejado e pegar sol em algum período do dia. Se você trabalha em ambiente com ar condicionado deve regular para em torno de 23 graus. Caso esteja exposto a substâncias voláteis ou irritantes deve usar máscara de proteção apropriada ou evitar a exposição. O tratamento ambiental é tão importante quanto medicamentos, vacinas e cirurgias.

Dr Alexandre Cercal CRM 15944

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A saúde auditiva nas crianças

Saiba como manter em dia esse sentido tão importante para o desenvolvimento dos pequenos.

A infância é o período que vai desde o nascimento até cerca do décimo segundo ano de vida de uma pessoa. Esse é um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Mais do que isso, é um período em que o ser humano desenvolve-se psicologicamente, e, para comemorar o dia especial dessa faixa etária, foi escolhido no Brasil o dia 12 de outubro como o “Dia das Crianças” – data que foi oficializada pelo presidente Arthur Bernardes em novembro de 1924, mas que só passou a ser realmente comemorada na década de 60.

Porém, é também na infância que muitos cuidados de saúde precisam ser tomados para que não se tornem problemas depois do crescimento. “E um cuidado que precisa de muita atenção dos pais é na área auditiva do pequeno, que, se não for bem cuidado, pode prejudicar muito o seu desenvolvimento escolar e até social”, explica o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR

Preocupa o fato de que a cada mil recém-nascidos, três são diagnosticados com surdez. Para ajudar no reconhecimento de qualquer doença auditiva nas crianças, já foi sancionado, em 2010, a obrigatoriedade do “Teste da Orelhinha” em todos os recém nascidos.   “Esse foi um passo muito importante para todos os brasileiros, pois este teste é fundamental para prevenir doenças e problemas auditivos”, destaca.


O Teste, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, é indolor e não tem contra-indicações. “O exame é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Um recém-nascido que tem um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte”, enfatiza Cercal.


O especialista ressalta que, sem tratamento, a criança com dificuldade auditiva pode perder estímulos importantes para o seu desenvolvimento, que envolvem a sua comunicação e socialização. “Os sons são essenciais na formação do indivíduo. Quando as enfermidades demoram para ser detectadas e a criança fica três, quatro anos sem o diagnóstico, já pode ser tarde para começar os tratamentos”, alerta. Nessa idade, o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança já está comprometido. “É como uma bola de neve: a criança cresce e tem dificuldade em ouvir ou se expressar e, com isso, sente mais dificuldade em se socializar. Isolada por não ter fácil acesso ao grupo de colegas, ela pode apresentar depressão. E por aí vai”, comenta o médico.


Para que isso não aconteça, o especialista aconselha que os pais procurem sempre um pediatra, médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo quando houver alguma suspeita de perda auditiva no na criança. “É muito importante também realizar todos os exames preventivos até os seis meses de idade da criança, pois há muitas chances de recuperar a audição do bebê em praticamente 100% dos casos quando tratados precocemente”, conclui Cercal.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dr. Alexandre Cercal na Eco Curitiba

O Dr. Alexandre Cercal é destaque na revista Eco Curitiba dos dias 8 à 10 de outubro em uma matéria que trata sobre as alergias que ocorrem com frequência na primavera.

Para ler a matéria na íntegra, basta acessar o link abaixo. A matéria está na página 15.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A primavera e suas consequências para a saúde: alergias e problemas respiratórios

Incidência de doenças respiratórias cresce em até 40% na estação das flores.


A primavera, considerada por muitos como a estação mais bonita do ano devido a sua diversidade de cores e flores, traz consigo consequências consideradas maléficas para a saúde. A baixa umidade do ar, o pólen das flores misturado no ar, além da comum inversão térmica, responsável pelo acúmulo maior de poluentes na atmosfera, são componentes comuns dessa época do ano – e podem prejudicar a saúde de muitas pessoas.  

Segundo o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, no período de seca acontece um crescimento em casos de espirros, tosse, asma, rinite, resfriados e gripes que chega a 40%. E, quando esse período conta com a chegada da primavera, o número de pessoas atingidas por esses males pode até aumentar, devido ao pólen das flores disperso no ar.
A alergia é uma reação de hipersensibilidade do organismo que acontece quando pessoas que são sensíveis a determinadas situações entram em contato com agentes desencadeantes chamados alérgenos, que provocam uma crise de doença alérgica.
Cerca de 20% da população sofre com alguma forma de alergia, sendo as mais comuns delas a asma, a rinite alérgica e as alergias cutâneas. “Dentre os alérgenos mais conhecidos destacam-se a poeira domiciliar, ácaros, epitélios de animais, baratas, fungos, pólens, além de agentes irritantes como fumo e poluentes”, acrescenta o especialista.
Cercal comenta que crianças que possuem pais alérgicos têm uma maior probabilidade de serem alérgicas. Por outro lado, a alergia pode se desenvolver em qualquer fase da vida e, até mesmo, em pessoas sem histórico familiar. “Basta, para isso, que a exposição desse indivíduo a determinado alérgeno ultrapasse o seu limiar de tolerância”, revela.
Para evitar as crises alérgicas, o especialista comenta que é importante fazer sempre uma higiene geral, beber bastante água e umidificar sempre o nariz com soro fisiológico. "Outras atitudes que devem ser tomadas no dia-a-dia para evitar ou amenizar as alergias são: forrar o colchão e travesseiro com capa impermeável, retirar tapetes e carpetes da casa, limpar a mobília da casa com pano úmido mais de uma vez por semana, substituir as cortinas por persianas, manter sempre a casa arejada, evitar estofados recobertos com tecido, utilizar aspiradores de pó que possuam filtro HEPA, não fumar dentro de casa, substituir cobertores por edredons que possam ser lavados quinzenalmente, evitar objetos que acumulem poeira no quarto do paciente, como livros, revistas, brinquedos de pelúcia, caixas e quadros, evitar cheiros fortes no domicílio como de tintas, solventes, inseticidas, produtos de limpeza”, alerta Cercal.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Dr. Alexandre Cercal na TV Transamérica

O Dr. Alexandre Cercal participou do programa Toda Tarde, da TV Transamérica, de Curitiba - PR, para falar sobre o que é o desvio de septo e quando é possível fazer a cirurgia de correção, além de explicar as causas e consequências. Confira a entrevista na íntegra no link a seguir:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=S2Hum2bx57o

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Alterações do metabolismo podem desencadear na falta de equilíbrio corporal

Alguns maus hábitos também podem fazer com que a doença do labirinto, desordem que afeta o equilíbrio, apareça. Fique atento.

Segundo pesquisa realizada pela Unifesp, a vertigem, considerada o principal sintoma da doença labiríntica, atinge 33% das pessoas em pelo menos algum momento da vida – e, nos indivíduos com mais de 65 anos, este percentual pode subir para 65%. Outros sintomas que podem sinalizar problemas no labirinto variam desde tontura, sensação de que tudo está rodando ao redor, desequilíbrio, impressão de estar caindo, sensações de atordoamento ou desorientação. “E não para por aí. Enjôo, vômito, sensação de medo, dores de cabeça, zumbido, ansiedade e até desmaios podem sinalizar problemas no labirinto”, aponta o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR.

O especialista explica que o labirinto é uma estrutura extremamente sensível a mudanças vasculares, metabólicas e do estado psíquico e fica localizado no ouvido interno, integrante do sistema vestibular e responsável pela manutenção do equilíbrio corporal. “O equilíbrio corporal faz parte de uma interação do labirinto com outros órgãos do organismo, como os olhos, os músculos, os tendões e as articulações. Todas as informações desses sistemas são repassadas ao cérebro, que processa os dados e controla a estabilidade do corpo”, comenta.

Como o equilíbrio está ligado a várias partes do organismo, as doenças que afetam o labirinto, o cérebro ou outras estruturas ligadas ao sistema vestibular podem ser a causa do problema. “Os sintomas podem ser passageiros, aparecendo e desaparecendo em curtos períodos de tempo, ou ter continuidade por um longo período. O diagnóstico para descobrir a causa exige a realização de diversos exames, desde testes de equilíbrio e auditivos até laboratoriais e radiológicos”, esclarece o médico.

A doença labiríntica pode ser causada por disfunções clínicas como hipertensão, diabetes, alterações da tireoide, inflamação ou infecção do labirinto, e até maus hábitos alimentares, sedentarismo, estresse ou traumatismos. “Durante a consulta o especialista avaliará toda a história clínica do paciente, fará um exame físico minucioso e analisará os exames solicitados para detectar as causas”, ressalta.

Quem sofre com o desequilíbrio corporal deve procurar um otorrinolaringologista, que, após o diagnóstico, fará o encaminhamento para outras especialidades caso seja necessário. “Pelo fato de existir inúmeras causas, o tratamento é diferenciado para cada paciente e deve solucionar todos os problemas diagnosticados relacionados à doença. A utilização de medicamentos, realização pelo médico de certos giros no corpo do paciente, chamadas manobras, mudanças nos hábitos alimentares e a recomendação da prática de exercícios são algumas das prescrições que podem ser feitas ao paciente dependendo do caso”, observa o especialista.


Serviço: Dr. Alexandre Cercal


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dr. Alexandre Cercal no Diário da Amazônia

O Dr. Alexandre Cercal é destaque no Diário da Amazônia, em matéria que fala sobre como a Toxina Botulínica  pode ser um aliado no tratamento de pessoas que sofreram com AVC
O matéria foi publicada na edição dos dias 22 e 23 de setembro

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aprenda a se proteger corretamente do tempo seco

Problemas respiratórios, ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, são sintomas bastante comuns causados por esse clima. Veja como lidar com ele

Pode ser inverno ou verão. Outono ou primavera. Não importa. Todo ano existe uma – ou até mais de uma – época em que a umidade baixa e o tempo fica seco. Essa questão, combinada à poluição das grandes cidades, prejudica de forma substancial a saúde da população. A boa notícia é que é possível amenizar a situação com algumas soluções práticas que podem ser incorporadas no dia-a-dia de qualquer um.

Segundo o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, as pessoas que mais sofrem com a baixa umidade do ar são as crianças, idosos e doentes crônicos, que são mais suscetíveis a doenças. Sintomas envolvendo problemas respiratórios (como rinite, asma e bronquite, por exemplo), ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, são bastante comuns, - além de outros mais sérios como infarto e até um acidente vascular cerebral (AVC) também podem ser ocasionados por uma baixíssima umidade do ar.

Além disso, Cercal comenta que, com o tempo seco, os ácaros, o enxofre que sai dos escapamentos dos carros e a poeira ficam em suspensão no ar e são inalados em maiores quantidades pelas pessoas, fazendo com que os problemas respiratórios aumentem e dando origem a infecções. “Porém, para evitar maiores problemas vindos dessas alterações do tempo, é possível se prevenir com simples atitudes, como algumas receitas caseiras ajudam a umidificar o ambiente”, diz o especialista
Para melhorar a qualidade ar que chega até os pulmões, colocar uma bacia cheia d’água no ambiente de trabalho, ou na sala e no quarto, é uma antiga “receita da avó”, mas que funciona. “Deixar o ambiente mais úmido é uma excelente maneira de evitar que os hospitais fiquem mais cheios e de se incomodar com doenças respiratórias”, comenta.
Outras soluções práticas que podem ser aderidas no dia-a-dia quando o clima estiver muito seco, é evitar fazer exercícios físicos entre as 10h e 17h, faixa do dia em que a umidade do ar costuma estar mais baixa, beber bastante líquido ao longo do dia, deixar um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir, não usar o umidificador elétrico por muitas horas seguidas, pois ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor, utilizar soro fisiológico para lavar as narinas ou fazer inalações com este produto, deixar o ar circular pela casa e manter os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira, evitar tomar banho com água muito quente e usar, sempre que possível, cremes hidratantes.
Cercal explica que a umidade ideal do ar é de 80% a 60%, sendo que jovens e adultos conseguem se adaptar a uma umidade de 40% - porém crianças e idosos não. Quando a umidade atinge 50% eles já começam a sentir dificuldade de respiração e demais problemas. “Se a umidade está abaixo de 30%, significa estado de atenção; entre 20% e 12%, significa estado de alerta; abaixo de 12% significa alerta máximo. Fique sempre atento às informações dadas pelos jornais e demais veículos”, conclui o médico.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Dr. Alexandre Cercal na Revista ECO Curitiba

Na edição 50 da Revista ECO Curitiba, que será vinculada durante os dias 10 e 12 de Setembro, o Dr. Alexandre Cercal foi citado na editoria de cultura com uma matéria sobre a cirurgia de desvio de septo, problema que atinge muitos brasileiros.

Para ver a edição online da revista, basta seguir o link abaixo: 
http://issuu.com/ecocentral/docs/eco_curitiba_050

A matéria na íntegra se encontra na página 15.


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cera no ouvido: o que fazer?

Apesar de ser um hábito de muitas pessoas, utilizar cotonete para tirar a cera de ouvido é um erro grave. Confira.

A cera de ouvido é uma secreção produzida por glândulas especiais existentes na parte mais externa do canal auditivo. Em condições normais, ela é um elemento de proteção do ouvido, de forma que recobre a fina e frágil pele do canal auditivo. “Ela protege o canal porque atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter microorganismos e/ou detritos nocivos. Outra função da cera é proteger e reter a poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano”, explica o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR.

O especialista explica que a pouca produção ou a ausência de cera no ouvido resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação.

Cercal lembra que a cera não é formada na parte mais externa do ouvido, ou seja, quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, na maioria dos casos é porque ele mesmo a empurrou com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal auditivo, na tentativa de "limpar" o ouvido. “E o maior problema decorrente disso é que a pele do canal e a membrana do tímpano são muito frágeis, podendo ser lesadas facilmente” ressalta.

O ouvido faz uma “autolimpeza”, ou seja, ele não precisa de cotonetes ou demais objetos para ser limpo – porém, existem casos que existe o acúmulo anormal de cera, e, nessas situações, o certo é procurar um especialista, nunca introduzir algum objeto ou tentar alguma solução caseira para limpar o canal auditivo.

Porém, o especialista lembra que existem muitas pessoas que usam tampões de ouvido com frequência ou que passam muito tempo com fones de ouvido - e isso pode aumentar a possibilidade de que a cera não consiga sair sozinha.

Quando ocorre esse acúmulo anormal de cera, formando uma espécie de tampão – que pode até ocasionar uma surdez temporária, - o médico pode fazer uma lavagem, aspiração, ou a utilização de instrumentos especiais para tratar do caso. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. “Antes de qualquer coisa, o médico irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo melhor método de remoção”, explica o especialista.

“O certo é que ninguém deve se sentir sujo se estiver com um pouco de cera nos ouvidos. O cerume cumpre importantes funções fisiológicas e, se não houver razão para removê-la, ela deve ser deixada quieta”, conclui Cercal.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Como a tecnologia e a medicina caminham lado a lado

Tratamentos novos com resultados satisfatórios são propiciados por meio da junção da medicina com a tecnologia.

A medicina moderna e a tecnologia parecem inseparáveis. A descoberta dos raios X em 1895 possibilitou a observação dos órgãos internos do corpo. Isso facilitou o diagnóstico de fraturas ósseas, câncer, e outras doenças. Em meados de 1900, cateteres foram inseridos no coração e no fígado. Muitos dos avanços ocorreram na área de investigação por imagem, permitindo aos médicos ver os órgãos sem abrir o corpo. As tecnologias incluem imagens por ultra-som, tomografia computadorizada, tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética. O diagnóstico, embora ainda seja uma arte, tornou-se também uma ciência.

Talvez nenhuma outra área tenha sido tão afetada pela tecnologia como a cirurgia. As várias tecnologias de varredura levaram os cirurgiões às partes mais profundas do corpo, permitindo cirurgias invasivas radicais. Por outro lado, endoscópios flexíveis, baseados em tecnologia de fibra óptica, surgiram na década de 70. Eles permitiram aquilo que chamamos de cirurgia laparoscópica, na qual o endoscópio, equipado com um laser que corta como um bisturi é inserido através de uma minúscula incisão. Esse tipo de cirurgia tornou-se comum para hérnias, vesículas biliares e rins, e joelhos.


Porém, a tecnologia não beneficiou a medicina apenas na área da saúde. “Na área da estética, não param de surgir novos tratamentos menos agressivos e com ótimos resultados que integram a tecnologia à medicina”, comenta o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR. Um desses resultados é a aplicação da toxina botulínica tipo A, que cada vez mais vem sendo estudado e aceito pela sociedade – e que apresenta outras funções além da estética: o tratamento da enxaqueca.


Cercal, que é adepto da técnica da aplicação de um relaxante intramuscular para tratamento de enxaqueca, explica que a substância, aplicada com uma ampola em várias partes da cabeça e pescoço por um médico especialista, pode substituir ou reduzir o medicamento preventivo da enxaqueca. “Este é um avanço da medicina rumo ao manejo adequado de uma condição que acomete uma parcela significativa da população mundial, causando acentuada piora da qualidade de vida,“ comenta.


Outra técnica que merece destaque é a terapia por meio de LED, a Terapia de Fótons de Feixe Intenso, que faz uso de uma nova tecnologia não invasiva e atua na estimulação do metabolismo celular, “um tratamento que está revolucionando tudo aquilo que diz respeito na reparação de feridas, pós-operatório e no alívio de dores”, comenta o especialista. No momento utilizando a tecnologia para tratamento das disfunções da ATM, na redução da atividade dos pontos gatilhos da Enxaqueca e Vertigem (músculo Esternocleidomastoideo) e no Zumbido.


Segundo Cercal, para ser bem exercida, a medicina precisa, hoje, de três pilares essenciais: o contínuo aperfeiçoamento dos médicos e seus demais profissionais; as pesquisas de novos medicamentos, e o avanço da tecnologia, que permite medições, acompanhamentos e diagnósticos cada vez mais precisos. “Quando juntos, esses três aspectos proporcionam maior eficácia ao tratamento oferecido ao paciente e maior segurança também ao profissional”, diz.


Cercal acredita que a ação conjunta dos profissionais da tecnologia com os profissionais da saúde marcará os próximos anos da medicina. “É a parceria e união do conhecimento desses profissionais de áreas diferentes que possibilitará o desenvolvimento de novos softwares acoplados a equipamentos de diagnóstico ou mesmo a robôs que auxiliarão em cirurgias, por exemplo. Além disso, existe também o desenvolvimento de ferramentas no armazenamento e acesso dos dados médicos: prontuários eletrônicos, redes digitais, bancos de dados”, opina Cercal, que complementa, dizendo que, antes de qualquer coisa, os centros médicos precisam tomar consciência de que é necessário criar uma infra-estrutura tecnológica adequada, que servirá de base para qualquer equipamento.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O ambiente de trabalho e a audição: aprenda a preservá-la

A perda de audição ocupacional pode ser causada devido à demasiada exposição a ruídos, solventes, agentes químicos, etc.

Segundo censo realizado pelo IBGE em 2010, cerca de 9,7 milhões de brasileiros declararam que sofrem com alguma forma de deficiência auditiva, o que soma 5,1% da população do Brasil. Já segundo a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), cerca de 15% a 20% da população no país tem zumbido, sintoma que indica perda auditiva - mas destes, apenas 15% procuram ajuda médica. O instituto aponta também que cerca de 30% a 35% das perdas de audição são causadas devido à exposição a sons intensos, sejam eles em ambientes profissionais ou de lazer.

O Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, comenta que o ruído é, sem dúvida, a principal causa de deficiência auditiva. “Os ouvidos perdem, aos poucos, sua funcionalidade com o envelhecimento, mas outros fatores aceleram, e muito, este processo”, afirma.


Dentre os motivos que podem acelerar essa perda auditiva aqueles classificados como “perda auditiva ocupacional”, que é causada na maioria das vezes devido a exposição intensa a ruídos, mas também pode ser causada por vibrações, solventes e outros agentes químicos, -  como a gasolina, - metais, como chumbo, arsênico e mercúrio, produtos químicos asfixiantes, como monóxido de carbono e nitrato de butila, e solventes aromáticos, entre eles tolueno, xileno, benzeno e álcool etílico. “E esses são apenas alguns dos produtos que fazem parte da lista de substâncias nocivas à saúde auditiva” alerta Cercal, que diz que os locais de trabalho que utilizam esses produtos hoje em dia já são mais seguros, mas mesmo assim precisam inspirar cuidados especiais.


Porém, o especialista lembra que a perda auditiva ocupacional pode atingir desde pessoas que trabalham com música, em aeroportos, em segmentos industriais, até operadores de Call Center, que passam de seis a oito horas de trabalho com fones de ouvido unilaterais, que também prejudicam a audição.O ideal é que as pessoas que trabalham em ambientes ruidosos e/ou que possam prejudicar a capacidade auditiva façam exames de audição periódicos. De seis em seis meses é necessário verificar como está o funcionamento dos ouvidos. “Na hora do trabalho, o uso dos protetores auriculares e/ou abafadores de ruído é essencial para preservar a audição e mantê-la saudável”, diz Cercal.  


O especialista explica que a perda auditiva é irreversível, pois não é possível recuperar as células auditivas lesionadas - e o organismo não faz a reposição das que morreram. Algumas características sinalizam a perda de audição ocupacional, e é preciso ficar atento a elas. “Os trabalhadores devem procurar ajuda médica quando houver irritação a sons mais intensos, zumbido, dificuldade de localizar a fonte sonora e de compreender os sons da fala. Falar muito alto e aumentar o volume da televisão ou rádio sem motivo aparente também podem ser sinais do problema”, conclui Cercal.



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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Dor orofacial. O que é?

Sintoma que atinge desde o pescoço, a boca e até a cabeça, as dores orofaciais possuem diversas causas. Confira.

Atualmente, existe um grande número de pessoas que se queixam de fortes dores de cabeça, seja pelo estresse da vida moderna ou por sintomas internos de saúde. Mas o que foi constatado por pesquisas, é que um em cada três brasileiros apresentava dor crônica de cabeça, sendo as mulheres as que mais sofriam com esse tipo de problema.

Uma dessas formas de dores de cabeça pode ser a dor orofacial, que está associada inúmeras vezes a um problema articular na articulação temporomandibular (ATM), é uma articulação próxima ao ouvido que funciona, principalmente, durante a abertura e fechamento da boca, como, por exemplo, no movimento de mastigação.


Outras dores de cabeça, na face, no pescoço ou na boca também podem ser sinais de dor orofacial e precisam de um tratamento rápido. As causas desse problema são diversas, já que essa dor, além das questões envolvendo a ATM, também pode ter origem no sistema nervoso, pode ser relacionada com fatores psicológicos e até com doenças graves, como tumores e até AIDS. O tratamento, para ser ideal, deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar de profissionais, envolvendo desde dentistas, médicos otorrinolaringologistas, fisioterapeutas, psicólogos, etc.


O Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR, comenta que esse problema deve ser abordado com uma visão do paciente como um todo, e não apenas da dor no momento em que o indivíduo a está sentindo. “As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral quando de trata de dor orofacial, mas as dores de cabeça não ficam muito para trás e, se não vistas com cuidado por especialistas, podem incomodar muito os pacientes”, diz.


É preciso uma minuciosa e detalhada pesquisa e explicação sobre a dor, para depois ser feita a sua anamnese completa, exames radiográficos e complementares para detectar a sua origem, que muda de acordo com o paciente, além de palpações na face e na mandíbula. 


Quando a origem do problema é finalmente detectada, o tratamento é iniciado pela equipe multidisciplinar de médicos, que podem fazer uso de antiinflamatórios, medicamentos específicos e técnicas de relaxamento, utilizando do conhecimento da fisioterapia, a fim de solucionar a dor que tanto atrapalha a vida do paciente e restaurar a sua qualidade de vida.

Novas técnicas de terapia de fótons de feixe intenso surgem como alternativa no tratamento com resultados preliminares excelentes.


Serviço: Dr. Alexandre Cercal
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Blog: http://amahotorrino.blogspot.com
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ranger de dentes pode ser causa de dores de cabeça

Ranger de dentes pode ser causa de dores de cabeça

As dores de cabeça podem aparecer em qualquer pessoa e pelas mais diversas causas, desde as mais simples até infecções mais complexas ou até causas psicológicas. E uma dessas causas pode estar diretamente relacionada com a ortodontia, ou seja, com o apertamento dos dentes, sendo conhecida como bruxismo.

O bruxismo é uma desordem funcional caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Essa pressão pode provocar desgaste e amolecimento dos dentes e, nos casos mais graves, até problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM) – e a dor de cabeça é um dos sintomas mais comuns do bruxismo.


“O bruxismo leva a um ‘stress’ da musculatura envolvida que pode resultar numa fadiga muscular ou mesmo num processo inflamatório. A fadiga provoca acúmulo de ácido lático e causa a conhecida dor de cansaço muscular: dor de queimação, que costuma se localizar na região das têmporas, entre o final das sobrancelhas e os ouvidos”, comenta o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR.


O especialista comenta que possivelmente o bruxismo está ligado a fatores genéticos, situações de estresse, tensão, ansiedade, ou a problemas físicos, como os de oclusão ou fechamento inadequado da boca, por exemplo. Não se sabe exatamente o motivo, mas o bruxismo acontece em cerca de 15% das crianças e afeta homens e mulheres de forma indistinta. “Com o passar dos anos, esse é um problema que tende a diminuir”, comenta.


Outros sintomas causados pelo bruxismo podem ser a dor e  o zumbido no ouvido, dor no pescoço, na mandíbula e nos músculos do rosto, - devido ao esforço realizado pelos músculos da mastigação, - estalos ao abrir e fechar a boca e até alterações do sono, já que esse é um problema que acontece a noite.


“Um dos maiores problemas é que na maioria das vezes a pessoa que sofre com o bruxismo só sabe que está com esse mal quando alguém lhe conta o que presenciou enquanto ela dormia, ou quando ela procura ajuda médica porque os sintomas já se instalaram, e em alguns casos vezes isso pode demorar bastante tempo”, diz Cercal.


O médico diz que ainda não se conhece um tratamento eficaz para curar o bruxismo, mas que é possível tratar e amenizar os seus efeitos. Pode ser feito o uso de medicamentos indicados pelo médico, mas os recursos mais indicados para o tratamento são as placas interoclusais  rígidas de acrílico, moldadas segundo o formato da arcada dentária do paciente. “Elas ajudam a diminuir os movimentos dos músculos mastigatórios e a reduzir o atrito que provoca o desgaste dos dentes”, exalta.


Para evitar maiores problemas nesse aspecto, o especialista sugere algumas recomendações, como consultar o dentista com regularidade, evitar apertar os dentes, mesmo quando estiver empenhado em uma tarefa ou situação mais complicada, evitar mascar chicletes ou morder objetos duros, como pontas de lápis e canetas, por exemplo, fazer exercícios - a prática de atividade física ajuda a controlar o estresse e as crises de ansiedade que podem favorecer o apertar dos dentes, - não se esquecer de colocar a placa interoclusal antes de dormir, se sentir algum sintoma diferente, como dores de cabeça ou zumbido, procurar um médico especialista que possa lidar com a situação da melhor forma.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Prepare-se desde já para um verão com a pele sem manchas

Novos procedimentos estéticos são menos agressivos e garantem um melhor resultado para a pele


Independentemente da origem, a maioria das manchas que surgem na pele possuem algumas características em comum: intensificam-se com a exposição ao sol, nem sempre são fáceis de eliminar e podem voltar caso a pele volte a ser exposta com frequência ao sol. Por isso, evitar a exposição solar direta das 10h às 16h e aproveitar o inverno, que é a época com a menor incidência solar, são boas opções para quem quer manter a pele saudável e com aparência jovial.

O Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba e especialista, entre outras técnicas, na de Laser de CO2 fracionado, que trabalha com o rejuvenescimento facial, manchas gravídicas (melasma), cicatriz de acne e atenuação de rugas, comenta que o inverno é a melhor época do ano para avaliar os “estragos” que o sol fez na pele durante o verão e tratar desses danos. “Há cosméticos antimanchas que podem ser usados durante o ano todo, mesmo na praia, mas os tratamentos intensivos costumam obter um melhor resultado quando é possível reduzir a exposição da pele aos raios solares”, explica Cercal. 

O especialista comenta que a maioria das manchas podem ser tratadas ou melhoradas em qualquer idade e seja qual for o tipo de pele. No entanto, é um processo que exige tempo, paciência e persistência, e em um país tropical - como é o Brasil, - os cuidados com a proteção solar precisam ser redobrados. Cercal lembra que mesmo no inverno a pele continua exposta a uma dose de radiação solar que é suficiente para acelerar o envelhecimento ou o surgimento de manchas. Portanto, o filtro solar nas regiões descobertas, como rosto, colo e decote, mãos e braços, são sempre uma boa opção.
Além dos cremes e filtros solares, uma outra opção para manter a pele em dia é a realização de peeling – ou de um novo processo que “machuca” menos a pele e virou sucesso imediato nos consultórios médicos: o laser CO2 fracionado. “Essa técnica recupera a vitalidade da pele e tem várias funções, entre elas remover manchas, marcas de espinha, dar firmeza, suavizar rugas e estrias”, cometa Cercal.

Nesse procedimento, o laser atinge e esquenta as células superficiais e profundas da pele, eliminando-as. Isto estimula a renovação celular e ativa o colágeno, que remodela a pele. O feixe de luz fracionado mantém pontos microscópios da pele, por isso a recuperação é rápida, - mais do que a do peeling, por exemplo - levando até duas semanas. O aspecto da pele continua a melhorar durante quatro a seis meses, pois o colágeno continua ativo, remodelando a cútis. Por ser um método menos agressivo, ele possui efeitos colaterais menores do que as outras opções disponíveis no mercado, por isso vem sendo muito procurado. “A intensidade do procedimento pode variar de acordo com os objetivos de cada um e, principalmente, da pele de cada um. Podem ser necessárias de uma a quatro sessões para resultados mais satisfatórios, de acordo com o aparelho e a potência escolhida pelo profissional”, comenta Cercal.

Porém, o especialista lembra que o melhor cuidado ainda é a proteção. “Nenhum tratamento corretor tem um efeito definitivo, nem mesmo os procedimentos médicos mais avançados. A pele tratada volta a manchar se for novamente exposta ao sol sem proteção. Por isso, o melhor cuidado que existe é mesmo uma proteção solar constante, adequada, seja no inverno ou no verão”, conclui Cercal.

Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Fones: 
41 3363-0983 Curitiba


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Otites em crianças: saiba como evitar e tratar esse mal

De cada dez crianças, sete sofrerão, ao menos uma vez, com essa infecção no ouvido. Conheça os cuidados necessários.

Quando a criança é acometida por um processo infeccioso na orelha a dor não demora a aparecer – e, junto com ela, vem a irritação e a choradeira. Esse quadro, chamado de otite, nem sempre é identificado rapidamente e, se não cuidado de forma correta, pode se tornar recorrente.

Otite é uma infecção que pode atingir a parte externa ou média da orelha. A otite externa aparece normalmente depois dos quatro anos de idade, quando a criança fica muito tempo em contato com a água. Já a otite média aguda é a mais comum, principalmente nos primeiros três anos de vida. “Na maioria das vezes, a otite em crianças com menos de três anos é consequência de uma infecção respiratória. Isso acontece porque os vírus causadores de gripes e resfriados prejudicam o sistema imunológico, abrindo caminho para outros microrganismos, como as bactérias. Quando elas entram em cena, proliferam-se no ouvido médio e causam essa dolorosa infecção”, explica o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista, de Curitiba. 


E a situação piora na chegada do inverno, já que quando a temperatura baixa, as gripes e os resfriados se tornam mais comuns. “Como as otites normalmente são consequência de infecções respiratórias, é nessa época mais fria que são percebidos os maiores números de crianças com otites”, comenta Cercal.


O especialista diz que quando os sintomas da doença se manifestarem, - sendo eles as dores fortes de ouvido, ou até uma mudança de comportamento da criança, como dificuldade para dormir, ouvir, febre, irritação ou dificuldade na hora de se alimentar - especialmente após uma infecção respiratória, os pais devem imediatamente procurar um médico responsável para dar início ao tratamento apropriado. “A orelha média fica próxima às estruturas do sistema nervoso central, logo, complicações na otite podem levar a uma meningite ou até mesmo a um abscesso cerebral”, informa Cercal. Além disso, o especialista lembra que a multiplicação de bactérias pode causar a perfuração do tímpano e, como consequência, a perda permanente da audição. 


No entanto, o médico faz questão de ressaltar que a otite não é causada pela cera de ouvido ou por sujeira. “Então, não se deve, em hipótese alguma, cutucar o ouvido com as hastes flexíveis de algodão, já que esse comportamento pode piorar ainda mais situação. O cotonete pode lesionar as paredes da tuba auditiva, o tímpano ou até direcionar a cera para o interior do ouvido, o que prejudica a limpeza natural do aparelho auditivo” ressalta Cercal.


O especialista diz que, quando os pais desconfiarem que a criança está com otite, existem algumas técnicas caseiras que podem ajudar a diminuir a dor momentaneamente. “Fazer compressas mornas na orelha com bolsa térmica ou uma fralda aquecida podem amenizar a dor da criança até a visita ao médico. Porém, outras medidas caseiras, como pingar azeite morno ou medicamentos caseiros no ouvido são prejudiciais. Quando se coloca uma substância no canal auditivo, corre-se o risco de piorar a infecção ou dificultar a visualização do local pelo médico”, conclui Cercal.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vertigem prejudica o equilíbrio corporal e reduz a qualidade de vida

Considerada como a forma mais frequente de tontura, a vertigem é caracterizada pela sensação de rotação.

É certo que, em algum momento da vida, todas as pessoas já sentiram tontura pelo menos uma vez. A tontura é um sintoma que resulta da perturbação do equilíbrio corporal e pode interferir de diversas formas nas atividades diárias e na qualidade de vida de cada individuo. As tonturas podem ser separadas de acordo com a sua intensidade: leves, moderadas ou intensas, ou com a sua frequência: Podem ser esporádicas, frequentes ou constantes. 

É sabido também que existem diversas formas de tontura, podendo ser elas desde o atordoamento, sensação de cabeça leve, sensação de queda iminente, até instabilidade, sensação de flutuação ou de rotação no meio ambiente, desequilíbrio, entre outros.

Entre essas formas de dores de cabeça, a que acontece com mais frequência e com maior incidência nas pessoas é a vertigem. Ela pode ser causada por distúrbios do ouvido, dos nervos que conectam o ouvido ao cérebro ou do próprio cérebro. A vertigem pode estar ligada a problemas visuais ou a alterações bruscas da pressão arterial. Várias condições podem afetar o ouvido interno e causar vertigem.  “Caracterizada principalmente pela sensação de rotação, as pessoas que estão com vertigem sentem estarem rodando ou que o mundo ao redor delas está girando,” explica Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba. 


O especialista comenta que a vertigem pode ser sentida das mais variadas formas e em situações inusitadas, porém, a sua causa mais comum é a doença do movimento, que pode ocorrer em qualquer pessoa que possua o ouvindo interno sensível a determinados movimentos, como o balanço ou as freadas e arrancadas abruptas. 


Esses indivíduos podem sentir-se particularmente tontos durante atividades comuns, como viagens de carro, barco ou até de avião – quando podem sentir a vertigem das alturas. “Os indivíduos não podem deixar que esse mal estar atrapalhe nos planos e na sua vida. Esses são probleminhas comuns e que podem ser tratados, amenizados ou evitados. A vertigem das alturas, por exemplo, é uma das mais comuns. Acontece porque existe a falta de referências visuais fixas próximas” Comenta Cercal. Segundo o especialista, a intensidade da vertigem depende da postura corporal, sendo maior em pé, já que nessa posição é mais difícil de manter o equilíbrio. 


O Otorrino comenta que, nessas situações de altura, é possível impedir o aparecimento da vertigem com o uso de binóculos que ampliam e diminuem o campo visual ou evitando permanecer muito tempo no local. “É preciso lembrar que, nessas situações sempre existe um risco de queda, portanto, é preciso manter os pés firmes no chão e, ao olhar para baixo, fixar em algum alvo parado”, ressalta.


Como a capacidade do corpo de manter o equilíbrio também está relacionada o sentido visual, algum defeito da visão que não seja bem diagnosticado pode acarretar na perda de equilíbrio. “Aqueles que usam remédios para doenças cardíacas ou para a hipertensão podem apresentar tontura ou desmaiar quando ficam em pé de maneira brusca. Esse tipo de tontura acontece por causa de uma rápida queda da pressão arterial e normalmente dura apenas alguns segundos. Na maioria das vezes, essa questão pode ser evitada com o indivíduo levantando-se lentamente ou com a utilização de meias compressivas”, observa Cercal.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Seu nariz não funciona? Vive com coriza? Pode ser rinite

Leia sobre os tipos e causas desse sintoma que atinge o seu auge no outono.

Ar poluído, seco, frio excessivo... Basta a temperatura baixar que já é possível sentir os efeitos dessa mudança na pele. Ou melhor, nas vias aéreas, - principalmente no nariz e na respiração. Com as alterações climáticas bruscas a sinusite, os resfriados, e principalmente a rinite ficam mais propensas a atingir a população, e para evitar ser acometido por esses probleminhas comuns da época do outono-inverno existem algumas orientações que podem ser seguidas.

“Antes de tudo, o paciente precisa entender o que o atinge. Nesse caso, trataremos da rinite. Resumidamente, a rinite é uma inflamação das mucosas do nariz e uma reação alérgica respiratória que costuma aparecer após a exposição a algo ‘estranho’ para o organismo, como poeira, ácaros, poluição, algum cheiro estranho ou pêlos de animais. É uma doença que pode se desenvolver ao longo da vida ou ser genética, e é bom lembrar que ambientes frios e úmidos fazem com que ela apareça com maior frequência”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.  

A incidência dessa doença é grande, sendo que cerca de quatro em dez pessoas possuem rinite em diferentes graus. Os sintomas podem variar de acordo com a sua causa. As mais comuns são divididas em:


Rinite medicamentosa:  “Muitas pessoas utilizam medicamentos no nariz sem orientação médica, ignorando os riscos que estão correndo, sem saber que alguns desses medicamentos podem causar ou piorar a rinite ao invés de curá-la". O medicamento tipo gota nasal não deve ser usado por mais de 5 dias por causar efeito rebote muito rapidamente. O efeito rebote é aquela sensação do efeito ter passado, quando o nariz fica ainda mais trancado do que antes e o paciente acaba usando a gota novamente.  Inicia-se um ciclo vicioso, por sentir a necessidade de usar a gota cada vez mais frequentemente, piorando o quadro. As gotas nasais causam também pressão alta, ansiedade, derrame cerebral e infarto do miocárdio, por agirem nos vasos sanguíneos do organismo como um todo.


Outra forma comum de rinite é a irritativa, que acomete um grande número de pessoas, principalmente nas grandes cidades, locais poluídos e com agentes irritantes na atmosfera. Os sintomas podem aparecer também em pessoas que trabalhem sem usar máscaras em fábricas onde são manipulados materiais industriais ou em ambientes com muita poeira. Crianças que estudam em locais poluídos ou que estão em reforma, por exemplo, podem desenvolver esse tipo de rinite.


Já a rinite vasomotora, fenômeno de congestão vascular, ocorre em pacientes com sensibilidade da mucosa nasal nas mudanças bruscas de temperatura (do frio para o calor ou do calor para o frio). Convém lembrar que a maior parte dos pacientes que possuem rinite vasomotora apresentam também rinite alérgica e são considerados portadores de rinite mista (rinite vasomotora + rinite alérgica). Porém, apesar das três anteriores, a que acomete o maior número de pessoas ainda é a rinite alérgica, que acontece principalmente em cidades grandes, cujo ambiente é poluído, em locais onde a poeira doméstica é abundante, e também em lugares úmidos, que tenham mofo.


Independente da forma da rinite, seus sintomas são normalmente muito parecidos, o que leva as pessoas a pensar que rinite é apenas um resfriado ou uma dor de cabeça mais forte. “Os principais sintomas são a coceira no nariz, que entope e expele bastante secreção e vem acompanhada de espirros. As vezes, o paciente pode sentir também dor de cabeça e coceira nos olhos. Ele acredita que está sempre com resfriado – e muitas vezes nem pensa na hipótese da rinite”, comenta Cercal.


O especialista lembra que a maioria das rinites tem cura, principalmente a medicamentosa e a irritativa, “mas todas elas possuem tratamento e, mesmo que não sejam totalmente curadas, podem ser amenizadas substancialmente para que a pessoa consiga ter uma qualidade de vida boa, sem que seja atrapalhado pela rinite”, ressalta. 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Problema que atinge 9,7 milhões de brasileiros, a perda auditiva precisa de cuidados especiais

Separada pelo grau de audição, ela pode ser leve, moderada, severa ou profunda.

Deficiência auditiva é o nome dado para indicar a perda de audição ou a diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode resultar em uma falha na audição e eles podem ser classificados de acordo com a sua intensidade e motivo. “Entre as várias deficiências auditivas existentes, elas podem ser classificadas, além da sua gravidade - leve, moderada, severa ou profunda -, também pela sua causa, que pode ser condutiva, mista ou neurossensorial”, explica o Dr. Alexandre Cercal, Otorrinolaringologista, de Curitiba.  

Seja qual for a deficiência em questão, o ideal, desde o seu aparecimento, é procurar um médico especialista, que poderá indicar o melhor tratamento em cada caso – depois de descobrir, por meio de exames detalhados, qual a causa e qual o grau de deficiência do paciente. 


Porém, seja qual for a perda auditiva, a tecnologia na área da medicina está cada vez mais avançada nessa área e pode ser facilmente resolvida com aparelhos auditivos para a amplificação dos sons conforme a necessidade do paciente. “Na surdez profunda, os aparelhos podem ajudar em até 80% dos casos. Nos demais, é indicado o implante coclear, desde que o paciente atenda os requisitos psicológicos, clínicos e audiológicos. ‘Medimos’ esses requisitos por meio de consultas e exames, para que não haja erro no diagnóstico e para que o paciente volte ou passe a ter uma vida normal, com a audição em dia”, explica o Dr. Cercal.


São várias as causas que levam à deficiência auditiva. O acúmulo de cera no canal auditivo externo e as otites, por exemplo, podem ser um dos fatores de uma perda auditiva condutiva – caracterizada por ser um problema localizado no ouvido externo e/ou médio. Essa falha é temporária e em muitos casos é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelhos auditivos, apenas cuidados médicos -. No caso da deficiência neurossensorial - caracterizada por ser uma lesão no ouvido interno, não há problemas na condução do som, mas uma diminuição na capacidade de perceber os sons que passam pelo ouvido externo e médio e transformá-los em estímulos elétricos.


Ela faz com que as pessoas escutem menos e tenham maior dificuldade de compreender as diferenças entre os sons. - Há vários fatores que a causam, como a exposição a ruídos intensos, o envelhecimento e a surdez congênita. Algumas doenças, como a varíola, toxoplasmose ou rubéola e certos medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez, podem causar uma diminuição auditiva no bebê. 

Apesar de serem muitos – e causados por agentes diferentes em cada caso, - há várias formas de se evitar os problemas auditivos. “Existem cuidados especiais para as mulheres. Elas devem sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas contra a doença”, alerta Cercal. Ele lembra que, se as gestantes tiverem algum contato com a rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer com problemas de audição. “Infecções nos ouvidos devem ser vistas com cuidado. Procurar a ajuda de um especialista em Otorrinolaringologia e em Audiologia o quanto antes é sempre o mais indicado. Os especialistas irão realizar testes auditivos e outros exames médicos para localizar a deficiência e então tratá-la da melhor maneira”, conclui Cercal.