Tinnitus

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quinta-feira, 14 de março de 2019

Novas Tendências no Tratamento do Zumbido Somatossensorial

O zumbido somatossensorial  é causado por disfunções músculo-esqueléticas, dentre as quais a síndrome dolorosa miofascial é uma das mais comuns, em paciente com audiometria e exames auditivos normais. A síndrome dolorosa miofascial é caracterizada pela presença de dor regionalizada e pontos gatilho miofasciais, que são nódulos hipersensíveis localizados em uma banda muscular tensa palpável e que produzem dor local e referida à distância (Travell e Simons, 1998).
Observamos forte relação entre zumbido e pontos gatilho miofasciais (Rocha e Sanchez 2007, 2008, 2012). A chance é quase cinco vezes maior de um indivíduo com zumbido apresentar pontos gatilho miofasciais
A palpação acarreta alta prevalência de modulação da intensidade ou do tipo de som do zumbido. Observamos que os músculos mais relacionados à modulação seriam aqueles localizados próximos à região da cabeça.
Os pacientes com zumbido têm chance quase três vezes maior de apresentar queixas de dor. A melhora do zumbido tem relação direta com a melhora do quadro doloroso (Rocha e Sanchez 2012).
Também nos casos de bruxismo, existe uma relação direta, onde quem apresenta dor orofacial têm maior chances de apresentar zumbido (Camparis et al., 2005).
A associação entre a via auditiva e somatossensorial se dá a partir de conexões subcorticais, no núcleo coclear dorsal do tronco encefálico. É neste ponto chave que se encontram os neurônios multitarefas que captam sinais tanto da via auditiva como da via somatossensorial. Encontramos a razão pela qual o bruxismo modularia ou produziria o zumbido.  (Koehler et al., 2013).
Objetivando desativar os pontos gatilho miofasciais relacionados ao zumbido, existem hoje vários tratamento baseados em evidência científica. 
Temos a miofasciaterapia (Rocha, 2012), técnica de terapia manual que consiste em aplicar pressão digital nos pontos gatilho miofasciais, seguido de manobra miofascial que é semelhante a um alongamento. 
Existem também  o uso do TENS (estimulação elétrica transcutânea) próximo à região da orelha (Herraiz, 2007), terapia por fotobiomodulação (Okhovat A, 2011),. a terapia manual do Atlas (Kaute, 1998), osteopatia/quiropraxia (Kessinger, 2000) e auriculoterapia (Okada, 2006). Outras técnicas específicas para a região temporomandibular também são reconhecidas em vários artigos publicados. 
No nosso consultório selecionamos após várias pesquisas e realizamos a estimulação elétrica cérvico-mandibular por TENS e a terapia por fotobiomodulação (low level laser therapy), além de toda a avaliação otorrinolaringológica, para um tratamento global do zumbido.

4 comentários:

  1. Ola estou c zumbido ha 4 meses.fuino otorrino tomei labirin.parei pois li a bula e nao quero adquirir outras doenças.fui em.outro oto mecdeu amostra de betaidina ou coisa q o valha. Tomei e já parei. Me deu muuuuito maia mal estar.fui p ginko biloba aliviou mas nao resolveu. Comprei AGORA meclin 50 vamos ver ! Tomei 1 a NOITE. Parece melhor. Mas TODOS têm tanto efeito colateral.tenho um.lipoma grande no pescoço na cervical.vou enlouquecer? Desmaiar?

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    1. Oi eu também tô com zumbido é triste isso , to tomando um manipulado com ginco biloba mas também não tá resolvendo nem diminuir vou procurar outros médicos até achar a cura mas sei que Deus vai curar precisamos de mais fé 🌻🙌🙌

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  2. Estou com ouvido parece que tem água estralo

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  3. Boa tarde doutor minha mãe com muita muita Tontura vai no médico não adianta até desmaio acontece recentemente toma remédio pra labirintite mais não vem adiantando !!.

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